Companhia aérea começa a pesar passageiros como protocolo de segurança

O processo faz parte da atualização de rotina de 5 anos da Finnair em suas medições de peso para garantir que todos os aviões decolem de forma segura.

Um avião da Finnair no aeroporto de Helsinque. A companhia aérea está pesando passageiros como protocolo de segurança (ilustrativa/banco de imagens)

A Finnair está pesando passageiros voluntariamente, assim como suas bagagens de mão, por 3 meses, em voos que partem do aeroporto de Helsinque, na Finlândia.

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O processo é anônimo. Apenas as idades, sexos e classes de viagem das pessoas serão registrados na base de dados.

“Não pedimos o nome ou número de reserva”, disse Satu Mannukka, chefe do processo em solo da companhia aérea, em uma coletiva de imprensa. “Apenas os agentes de serviço de atendimento ao cliente no ponto de medição poderão ver o peso total, então você pode participar do estudo sem se preocupar”.

A área de peso da Finnair será alternada entre voos de curta duração na área Schengen e os longos em fevereiro e entre abril e maio para reunir resultados sazonais.

A Agência de Comunicações e Transporte da Finnair verificará os pesos médios calculados a partir de dados deste verão. A companhia aérea usará os números para balanço da aeronave e cálculos de carga de 2025 a 2030.

Cada aeronave tem estabelecido um peso máximo para garantir uma decolagem segura, de acordo com a Finnair.

Enquanto a Finnair saiba os pesos de itens padrão, como a aeronave, combustível e catering aéreo, aqueles de clientes e de suas bagagens de mão são aproximados ao usar dados.

A Finnair vem usando sua própria medida de peso médio a partir de dados coletados em 2018. Autoridades da aviação exigem que os números sejam atualizados a cada 5 anos.

“Em medições anteriores há 5 anos, um bom número de voluntários quis participar”, disse Manukka. “Esperamos uma boa amostra de voluntários, tanto a negócios como a lazer, também desta vez para que possamos obter informação mais precisa possível”.

Fonte: NBC News

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Governo japonês quer atrair mais trabalhadores estrangeiros e cria novo visto

Publicado em 9 de fevereiro de 2024, em Política

O primeiro-ministro quer abolir o atual sistema de estagiário técnico e criar um para o ‘desenvolvimento do emprego’.

Estrangeiros sendo treinados no seu país de origem antes de virem ao Japão (Flickr)

Na sexta-feira (9), o governo japonês realizou uma reunião com os ministros relevantes sobre a aceitação e coexistência de recursos humanos estrangeiros no Gabinete do Primeiro-Ministro, quando se decidiu sobre a política de abolir o sistema de formação de estagiários técnicos e criar um novo denominado “desenvolvimento do emprego”, na tradução livre, para o 育成就労 (ikusei shuro).

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A proposta do novo visto tem por objetivo formar os recursos humanos estrangeiros até um determinado nível de qualificação ao longo de três anos, conduzindo-o à residência de médio e longo prazo. 

A mudança de local de trabalho pode ser restringida por até dois anos em cada área. O governo planeja apresentar um projeto de lei relacionado à sessão plenária da Dieta.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse na reunião que “na perspectiva de tornar o nosso país um país escolhido por recursos humanos estrangeiros, prosseguiremos com o trabalho de revisão do sistema”.

Esse novo visto de desenvolvimento do emprego (育成就労) tem foco em assegurar novos recursos humanos, para oferecer treinamento a fim de que o trabalhador chegue ao nível do chamado tokutei gino ichigo (特定技能1号), podendo avançar para o próximo nível (特定技能2号), que permite a esse estrangeiro residir indefinidamente no Japão, trazendo sua família.

O visto tokutei kino ichigo, que pode ser traduzido livremente como trabalhador com habilidades específicas n.º 1 permite a permanência por 5 anos.

No atual sistema de formação de estagiários técnicos, não se pode mudar de local de trabalho, e muitos deles desaparecem devido ao ambiente difícil. Não são poucos os casos de violação dos direitos humanos dos estagiários técnicos

Além disso, à medida que se intensifica a competição por recursos humanos estrangeiros com países como a China, tem sido salientado que há necessidade de reformar o sistema para facilitar a vinda e o trabalho dos estrangeiros, a fim de resolver a escassez de mão-de-obra. 

Fontes: Nikkei e FNN

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