Serviço de transporte autônomo em Odaiba com veículo da Toyota e SoftBank

A joint venture Monet Technologies irá iniciar um serviço de transporte autônomo em Odaiba, como experimento e demonstração.

Veículo autônomo da Monet Technologies (reprodução)

A Toyota Motor anunciou no domingo (11) que iniciará um serviço de transporte com veículos autônomos em Odaiba, Tóquio, a partir de julho. A operação calculada é de “Nível 2”, onde o sistema é responsável por parte da condução. 

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Inicialmente, será na forma de um experimento de demonstração, e espera-se que a verificação seja realizada com vistas à comercialização, inclusive se é possível chegar ao “Nível 4”, o que eliminaria a necessidade de um motorista sob certas condições.

O serviço será prestado pela Monet Technologies, com sede em Tóquio, uma joint venture entre Toyota e SoftBank.

Está prevista a utilização de um veículo baseado na minivan Toyota Sienna, e seu percurso deverá ser ao redor da arena que o Grupo Toyota construirá em Odaiba. A coordenação já está em curso com os ministérios e governos locais relacionados.

A Monet Technologies é uma empresa de desenvolvimento de serviços móveis de próxima geração, com direção autônoma, que no futuro próximo possa ser uma das soluções para a escassez de motoristas de táxi. As duas empresas analisarão a demanda e a lucratividade.

A Toyota marcou presença com seus veículos autônomos na Vila Olímpica para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2021. 

Fontes: Fukui Shimbun e Nikkei 

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ONG levanta a voz contra a revogação do visto permanente

Publicado em 12 de fevereiro de 2024, em Sociedade

Uma ONG apontou os motivos contra a revogação do visto permanente, mostrando que isso pode incorrer, inclusive, em discriminação contra os estrangeiros.

Status de residente permanente no Zairyu Card (PM)

Depois do anúncio do governo de considerar a revogação do visto permanente se o estrangeiro residente ficar inadimplente com os impostos e com suas contas do seguro social, a ONG Solidarity Network with Migrants Japan (SMJ) ou na tradução livre, Rede de Solidariedade com os Migrantes do Japão, divulgou uma declaração na sexta-feira (9).

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“A revogação da autorização de residência permanente desestabilizará grandemente o status, não só dos cidadãos estrangeiros que a possuem, mas também de todos os demais que pretendam solicitá-la no futuro”, avaliou.

O status de “Residente Permanente” é concedido àqueles que atendem a requisitos rigorosos, como morar no Japão por um determinado número de anos e levar uma vida estável. 

Segundo a ONG, “para que os estrangeiros que construíram seu sustento no Japão possam viver com tranquilidade, precisam de um status de residência estável sem tais preocupações, como o visto permanente. No entanto, nos últimos anos, o critério para obtê-lo se tornou mais rigoroso e um número crescente de residentes estrangeiros não recebe, mesmo depois de viverem no Japão durante muitos anos”.

A ONG SMJ argumenta que embora os detalhes ainda não sejam claros sobre os motivos que o governo considera para essa revogação, não poder pagar os impostos e as contribuições para o seguro social pode acontecer com qualquer pessoa. Os motivos podem ser de doença, desemprego, mudança social, etc.

Se o visto permanente for revogado, os estrangeiros não poderão viver com tranquilidade no país, aponta.

“Além disso, para o não pagamento de impostos e contribuições do seguro social e para as pequenas violações da lei que não se enquadram nos motivos de deportação, basta impor sanções como exigência, apreensão, ou até administrativas e penais, da mesma forma que para os cidadãos japoneses. Portanto, se apenas os cidadãos estrangeiros estiverem sujeitos à pena de ter seu status de residência revogado, mesmo que tenham estabelecido uma base suficiente para viver no Japão e tenham recebido residência permanente, então isto é uma a discriminação contra os residentes estrangeiros”, finaliza a ONG com seus argumentos.

Se pensar nos estrangeiros que cresceram e estudaram no Japão e têm o país como base de sua vida, pensando inclusive na naturalização, pode ser que não consiga obtê-la. Se continuar como residente permanente, se sentirá instável.

O sistema atualmente em consideração pelo governo empurrará as pessoas necessitadas para um ambiente ainda mais vulnerável e excluirá os mais fracos, apontou. Afinal, são aproximadamente 880 mil estrangeiros com visto permanente.

Fontes: ONG SMJ e Huffington Post

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