O brasileiro Alexandre Hideaki Miura que morou no Japão, é suspeito de assassinato do dono de uma casa noturna, o japonês 稲垣春美, 54, de Nagoia (Aichi), em 1.º de setembro de 2001, fugiu para o Brasil logo depois dos crimes. Desde então tem sido procurado pela polícia japonesa.
Ele foi encontrado em um bairro da capital paulista na manhã de domingo (10), horário de Brasília. Quando foi abordado pelos policiais, teria admitido que cometeu crimes no Japão. Na segunda-feira (11), a Polícia Militar de São Paulo divulgou a prisão e informou que foi encaminhado à Polícia Federal.
O brasileiro Miura foi preso preventivamente no Brasil em 2017, mas foi libertado em 2020 e desde então esteve como fugitivo. Em 2022, foi condenado a 30 anos de prisão em julgamento por procuração (dairi shobatsu), mas não cumpriu a pena e a polícia obteve novo mandado de prisão.
Segundo a polícia, Miura e outras 6 pessoas, dentre os quais 4 brasileiros, teriam sequestrado, assassinado e posteriormente teriam omitido o cadáver. Além do japonês, a companheira dele foi baleada.
Além de terem sequestrado e matado o japonês a tiros, mutilaram o corpo, colocaram em um tambor cheio de concreto e jogaram no rio em Hikone (Shiga). Os criminosos roubaram cerca de 1,6 milhão de ienes e ainda pediram resgate à sua namorada, a qual não sabia que já estava morto.
Um dos criminosos esqueceu o telefone celular no local e a polícia japonesa identificou que era de um ex-membro do grupo da yakuza Yamaguchi-gumi e que era o principal suspeito. Mas também havia uma mulher de 30 anos, um trabalhador haken de 43, além de outros brasileiros que moravam no Japão.
Fontes: Sankei e Estado de Minas