Em uma declaração, a Apple negou as alegações e acusou o governo de passar dos limites (banco de imagens)
O Departamento de Justiça dos EUA, 16 estados e procuradores distritais iniciaram um grande processo contra a gigante da tecnologia Apple acusando-a de prejudicar os consumidores ao limitar a competição.
Na quinta-feira (21), o Departamento de Justiça dos EUA moveu uma ação histórica contra a Apple, acusando-a de monopolizar o mercado de smartphones.
A ação civil acusa a Apple de restringir seu sistema de operação de smartphones de uma maneira que aumenta os custos para consumidores e impede que desenvolvedores lancem com sucesso produtos em outros sistemas.
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“Os consumidores não deveriam pagar preços mais altos porque companhias violam as leis antitruste”, disse o advogado geral Merrick Garland em um comunicado de imprensa.
Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira após o lançamento do processo, Garland reconheceu a dominância da Apple como empresa – citando que sua capitalização de mercado era maior do que o PIB de mais de 100 países – mas que esse sucesso não era resultado de seus produtos superiores, mas sim através de táticas “exclusivas”.
O desempenho da Apple, disse ele, veio “não de fabricar seus próprios produtos melhores, mas ao tornar outros produtos piores”.
Em uma declaração, a Apple negou as alegações e acusou o governo de passar dos limites.
O caso faz parte da repressão antitruste mais ampla do presidente Joe Biden contra Big Techs.
O Departamento de Justiça dos EUA já está processando o Google por monopolizar serviços digitais de propaganda, enquanto a Comissão Federal de Negócios tem um caso antimonopólio pendente contra a Meta, dona do Facebook, assim como um mais recente contra a Amazon.
Fonte: NBC News
