Companhias no Japão estão oferecendo a seus funcionários propensos a alergias uma “escapada tropical” subsidiada para regiões com baixas contagens de pólen.
No Japão, onde a polinose (kafunsho) é um problema significativo que afeta a produtividade de funcionários, algumas companhias estão implementando soluções inovadoras para aliviar sintomas e melhorar a eficiência dos trabalhadores, de acordo com uma reportagem do The Washington Post.
Uma companhia de tecnologia da informação, a Aisaac, ofereceu a funcionários que sofrem com a polinose suporte financeiro destinado a se mudarem temporariamente para áreas com menos incidência de polens, como Okinawa, de acordo com a reportagem.
A iniciativa seria destinada a combater o impacto da polinose no desempenho de trabalho, com alguns funcionários relatando foco e produtividade aumentada durante suas viagens de trabalho remotas.
Em um estudo conduzido no ano de 2020 envolvendo pessoas no Japão que sofrem com o kafunsho, cerca de 80% relataram que seus sintomas reduziram suas produtividades de forma significativa.
Programas similares estão surgindo em outras companhias, com cerca de 20% dos locais de trabalho agora permitindo trabalho remoto durante a temporada de polens e algumas cobrindo os custos associados, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão.
A prevalência da polinose no Japão é alta em comparação a outros países devido a políticas de reflorestamento impostas após a 2ª Guerra Mundial.
No ano passado, o primeiro-ministro Fumio Kishida reconheceu a polinose como “doença nacional” que afeta também afeta a produtividade também.
O governo está agora realizando esforços para reduzir o impacto da polinose ao cortar e substituir cedros por outras árvores que produzem menos pólen e aumentar a produção de medicamentos antialérgicos.
De acordo com uma reportagem do The Guardian, cerca de 40% das pessoas no Japão sofrem com sintomas do kafunsho.
Fonte: The Independent