Governo dos EUA expande investigação em carros da Honda

Queixas alegam que o sistema de frenagem automática de emergência pode parar os veículos sem nada à frente deles, aumentando o risco de um acidente.

O sistema de frenagem automática de emergência da Honda pode parar os veículos sem nada à frente deles (banco de imagens)

Uma investigação do governo dos EUA sobre frenagem automática inesperada envolvendo cerca de 3 milhões de carros da Honda está a um passo de um recall.

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A Administração Nacional de Segurança Rodoviária (NHTSA) dos EUA disse na quarta-feira (17) que atualizou uma investigação aberta em fevereiro de 2022 para uma análise de engenharia após ela ter recebido 1.294 queixas sobre o problema, principalmente de clientes e através da companhia.

Uma análise de engenharia é o último passo antes da agência poder buscar um recall, embora os veículos não estejam sendo recolhidos desta vez.

As queixas alegam que o sistema de frenagem automática de emergência pode parar os veículos sem nada à frente deles, aumentando o risco de um acidente.

A agência disse que tem 47 relatos de colisões e 112 de ferimentos em decorrência do problema.

A investigação cobre dois dos modelos mais vendidos da Honda, o CR-V e o Accord. Os anos dos modelos foram expandidos para incluir os CR-Vs produzidos entre 2017 e 2022 e o Accord entre 2018 e 2022.

Documentos da agência mostram que a Honda diz que alguns clientes podem ter tido um conhecimento inadequado do sistema e suas limitações.

Entretanto, consumidores dizem em queixas que revendedoras da Honda não foram capazes de reproduzir a condição do problema, e foi dito a eles que tais paradas eram consideradas normais para o sistema. Em alguns casos, consumidores dizem que o problema persistiu, disse a agência.

Em uma declaração, a Honda disse que continuará a cooperar com a NHTSA na investigação sobre o Sistema de Frenagem de Redução de Colisão, “e continuaremos nossa avaliação interna da informação disponível”.

Fonte: Mainichi

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OMS manifesta ‘enorme preocupação’ com transmissão de gripe aviária a humanos

Publicado em 19 de abril de 2024, em Notícias do Mundo

Do início de 2023 a 1º de abril deste ano, a OMS havia registrado 463 mortes de 889 casos humanos em 23 países, colocando a taxa de mortalidade a 52%.

O atual surto de gripe aviária começou em 2020 e levou às mortes de dezenas de milhões de aves (ilustrativa/banco de imagens)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação na quinta-feira (19) em relação à crescente propagação da variante H5N1 da gripe aviária para outras espécies, incluindo humanos, que enfrentam uma taxa de mortalidade “extraordinariamente alta”.

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“Isso continua sendo uma preocupação enorme”, disse o cientista chefe da agência de saúde das Nações Unidas, Jeremy Farrar, aos repórteres em Genebra, na Suíça.

O atual surto de gripe aviária começou em 2020 e levou às mortes de dezenas de milhões de aves, com as selvagens também infectadas, assim como mamíferos terrestres e marinhos.

Vacas e cabras se juntaram à lista no mês passado – um desenvolvimento surpreendente para especialistas porque não se acreditava que elas eram suscetíveis a esse tipo de influenza.

A cepa A (H5N1) se tornou uma “pandemia animal de zoonótica global”, disse Farrar.

“A grande preocupação do andamento é que ao infectar patos e galinhas e então cada vez mais mamíferos, o vírus agora evolui e desenvolve a habilidade de infectar humanos e então criticamente a habilidade de ir de humano para humano”.

Mas nas centenas de casos em que humanos foram infectados através de contato com animais, “a taxa de mortalidade é extremamente alta”, disse Farrar.

Do início de 2023 a 1º de abril deste ano, a OMS havia registrado 463 mortes de 889 casos humanos em 23 países, colocando a taxa de mortalidade a 52%.

Quando “você entra em contato com a população mamífera, então você está chegando mais perto dos humanos”, disse Farrar, alertando que o vírus está simplesmente procurando por novos hospedeiros”.

“É uma preocupação real”.

Farrar pediu pelo aumento do monitoramento, insistindo que era “muito importante compreender como as infecções humanas estão ocorrendo, porque é onde a adaptação (do vírus) acontecerá”.

Ele disse que esforços estavam em curso para o desenvolvimento de vacinas e terapias para tratar a H5N1 e enfatizou a necessidade de garantir que autoridades da saúde regionais e nacionais em todo o mundo tenham a capacidade de diagnosticar o vírus.

Fonte: Channel News Asia

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