Companhia aérea pagará multa de US$66 milhões após escândalo de ‘voos fantasma’

O órgão fiscalizador de competição da Austrália disse que a Qantas ‘admitiu que enganou consumidores’.

Aviões da Qantas em Melbourne, na Austrália (banco d eimagens)

A companhia aérea australiana Qantas concordou na segunda-feira (6) em pagar uma multa de US$66 milhões devido a um escândalo de “voos fantasma”, após acusações de que ela continuou vendendo assentos em viagens há muito tempo canceladas.

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O órgão fiscalizador de competição do país disse que a Qantas “admitiu que enganou consumidores” ao anunciar poltronas em dezenas de milhares de voos, apesar desses estarem cancelados.

A Qantas também desembolsará US$13 milhões em compensação a 86 mil passageiros impactados pelos cancelamentos e reagendamento mal feito.

“A conduta da Qantas foi odiosa e inaceitável”, disse a presidente da Comissão de Competição e Consumidor Australiana, Gina Cass-Gottlieb.

A Qantas disse que, em alguns casos, clientes foram registrados em voos que haviam sido cancelados “2 ou mais” dias antes.

A chefe executiva da Qantas, Vanessa Hudson, disse que a aérea desapontou os consumidores e não alcançou nossos próprios padrões”.

A multa de US$66 milhões está sujeita à aprovação do tribunal.

Apelidada há muito tempo de “Spirit of Australia”, a Qantas, companhia aérea de 103 anos, tem estado em uma missão para reparar sua reputação.

Fonte: Mainichi

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Japan Post e Seino se juntam nas entregas para conter escassez de motoristas

Publicado em 7 de maio de 2024, em Sociedade

Em testes realizados, ambas as empresas confirmaram que o compartilhamento de carga abrandaria os impactos da escassez de logística referida como ‘problema de 2024’.

Caminhões de entrega da Japan Post e Seino (banco de imagens, Wikimedia Commons/S-Great)

A Japan Post Co. e a Seino Transportation Co. vão fazer uma colaboração em entregas de encomendas de longa distância, utilizando caminhões compartilhados, em resposta a preocupações em relação a uma diminuição na capacidade de transporte após a implementação de um limite de horas extras para motoristas, disseram na segunda-feira (6) fontes com conhecimento do assunto.

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A companhia de serviço postal e a grande empresa de entregas conduziram experimentos em fevereiro e março em que caminhões carregados com encomendas de ambas as empresas operaram em locais designados, como entre Tóquio e Osaka, confirmando que o compartilhamento de carga abrandaria os impactos da escassez de logística resultado de restrições em horas extras, referida como “problema de 2024”.

O Japão, já enfrentando uma escassez aguda de motoristas e de outros trabalhadores devido a uma força de trabalho em envelhecimento, introduziu um limite de horas extras para 960 por ano para caminhoneiros, dentre outros, em abril a fim de melhorar as condições de trabalho padrão.

Enquanto uma data específica para começar o transporte conjunto ainda não tenha sido decidida, as duas companhias, que operam cerca de 10 mil caminhões diariamente, planejam eventualmente expandir o esforço a nível nacional.

A colaboração vai cobrir exclusivamente rotas de longa distância, necessitando que caminhoneiros trabalhem longas horas.

De acordo com as fontes, entregas de curta distância a partir de bases de carregamento a residências e escritórios continuarão a ser realizadas separadamente, como de costume.

Fonte: Mainichi

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