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Farmacêutica japonesa poderá desenvolver potencial vacina contra Alzheimer

| Sociedade

A Takeda Pharmaceutical do Japão é uma das mais recentes farmacêuticas a combater a doença de Alzheimer.

Konishi Sangyo - Empregos no Japão
alzheimer 13 mai 2024 destaque

Até 70% das 55 milhões de pessoas no mundo com demência têm Alzheimer (ilustrativa/banco de imagens)

A Takeda Pharmaceutical do Japão chegou a um acordo no valor de até US$2,2 bilhões para desenvolver uma vacina contra Alzheimer fabricada pela startup suíça AC Immune, enquanto farmacêuticas se apressam a fim de investir em novos tratamentos potencialmente lucrativos para a doença.

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A vacina é uma de uma onda de novos medicamentos seguindo para o mercado, incluindo o lecanemab, desenvolvido pela empresa japonesa Eisai, que recebeu aprovação regulatória dos EUA no ano passado.

No negócio da Takeda, a AC Immune receberá um pagamento antecipado de US$100 milhões, aumentando para US$2,1 bilhões se marcos forem alcançados, assim como mais de 10% em royalties de quaisquer vendas no mundo.

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O grupo japonês pode avançar com o produto para o estágio final, testes de fase 3, disse a AC Immune, mas aprovação regulatória pode levar vários anos.

Testes iniciais não identificaram preocupações com a segurança, disse Andrea Pfeifer, chefe executiva da empresa de biotecnologia.

Entretanto, a AC Immune não teria dados de eficácia para o medicamento até ela ter completado um ensaio intermediário dentro dos próximos 12 meses.

Na Alzheimer, níveis anormais de proteína beta-amiloide se aglomeram e formam placas que interrompem a função celular.

Medicamentos como lecanemab – o qual retardou o progresso da doença em 27% em 18 meses de ensaios clínicos – funcionam ao reduzir essas placas amiloides.

Até 70% das 55 milhões de pessoas no mundo com demência têm Alzheimer, e o número de indivíduos com a doença deve aumentar para 199 milhões até 2050 com o envelhecimento populacional.

Tentativas anteriores de criar uma vacina contra a doença fizeram com que o sistema imune atacasse células saudáveis.

Pfeifer disse que agora havia uma melhor compreensão de como fazer com que o corpo produza anticorpos específicos à beta-amiloide indesejada.

Fonte: Asia Nikkei


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