Sede da empreiteira (NHK)
Na quinta-feira (16), a Divisão de Relações Exteriores da Polícia da Província de Osaka e a Delegacia de Polícia de Ikuno encaminharam para o Ministério Público o dono da empreiteira Eishin Kokusai (永信国際), de 32 anos, chinês, mais 6 funcionários, sob suspeita da violação da Lei de Controle de Imigração, pela promoção do emprego ilegal.
Publicidade
Segundo a polícia, essa empreiteira com sede na cidade de Osaka (província homônima) não verificava o Zairyu Card dos trabalhadores estrangeiros e os empregava, em média, de 100 a 550 pessoas por mês.
A polícia acredita que a empreiteira operou repetidamente de forma descuidada e pode ter se tornado um terreno fértil para os trabalhadores estrangeiros ilegais.
Segundo as fontes do jornal Sankei, entre março do ano passado e fevereiro deste ano, a empresa encaminhou 65 estrangeiros com quem tinha firmado contratos de trabalho para empresas ligadas à logística, sem verificar os documentos deles. Por isso, teria encaminhado estrangeiros overstay (sem visto) e também estudantes estrangeiros com visto que não permite o trabalho.
O maior número de pessoas que trabalhavam ilegalmente eram vietnamitas, com mais de 30 pessoas, seguidos pelos chineses, com mais de 20. A empresa tinha apenas os dados de imagem do cartão de residência enviados através de redes sociais e teria negligenciado intencionalmente as verificações. O presidente da empreiteira teria explicado que o objetivo era ganhar dinheiro.
Em relação aos funcionários que também foram indiciados, são 1 japonês, 3 chineses, um vietnamita e um paquistanês, todos recrutadores, que usavam as redes sociais para reunir seus compatriotas para apresentá-los aos cerca de 11 clientes, as empresas para o encaminhamento dessa mão de obra.
Em outubro do ano passado, a polícia da província prendeu um cidadão vietnamita de 24 anos sob suspeita de violar a Lei de Controle de Imigração e Refugiados, portando um Zairyu Card falsificado, contratado dessa empreiteira.
Ele estava trabalhando na área de cargas do Aeroporto Internacional de Kansai (KIX), um local fora da vista do público em geral. Mas foi descoberto porque a polícia investigava a suspeita de apresentação de pessoal de forma descuidada, já que é uma área que exige alto nível de segurança.
Fontes: Sankei e NHK