Na noite de sexta-feira (24) o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) anunciou que houve um erro no índice padrão utilizado pelas empresas que apresentam trabalhadores (haken kaisha) ou chamadas de empreiteiras, no cálculo dos salários dos funcionários enviados às empresas clientes.
Desde abril deste ano, o MHLW está a considerar medidas de apoio, uma vez que alguns trabalhadores haken têm recebido salários mais baixos do que o combinado.
A fim de corrigir a disparidade no tratamento dos trabalhadores regulares e não regulares, o MHLW divulga anualmente um índice de padrões utilizados pelas empreiteiras ou empresas de haken para calcular os salários dos trabalhadores enviados para as empresas clientes.
Esse índice é apresentado para cada agência da Hello Work, dependendo da situação de cada região, mas este ano, das 434 Hello Works em todo o país, foi descoberto que 275 delas em 34 províncias apresentaram erros.
A causa teria sido um erro na hora da entrada dos dados durante a agregação para calcular o índice.
Como resultado deste erro, alguns trabalhadores haken receberam salários mais baixos do que o originalmente pretendido desde o início deste ano fiscal, e o montante é calculado como sendo cerca de 1,4 mil ienes mais baixo por mês, para uma jornada diária de 8 horas durante 20 dias. Ou seja, para os trabalhadores haken que fizeram hora extra e trabalharam 25 dias no mês, a diferença do erro é ainda maior.
O MHLW está considerando uma medida de apoio às empresas de haken que farão a compensação da diferença.
“Ao compilar os dados, além da verificação pelo pessoal que não está no comando, também usaremos prestadores de serviços externos para realizar as verificações e garantir que isso não aconteça novamente”, declarou um porta-voz do MHLW.
Fonte: NHK