O número de falências corporativas no Japão para maio aumentou 42,9% ante o ano anterior totalizando 1.009, a primeira vez em 11 anos que as falências mensais excederam a marca de mil, visto que empresas endividadas enfrentam dificuldades para se recuperar da pandemia de coronavírus, disse uma empresa de pesquisa de crédito na segunda-feira (10).
Com companhias enfrentando aumentos de preços, escassez de mão de obra e a necessidade de devolver o dinheiro emprestado durante a pandemia, o número anual está em curso para ultrapassar 10 mil pela primeira vez desde 2013, quando ele situou-se a 10.855, de acordo com a Tokyo Shoko Research Ltda.
Em maio, 67 das falências foram de companhias que pegaram empréstimos não cobertos por seguros e livre de juros fornecidos como parte da medida do governo para ajudar pequenas e médias empresas a continuarem no mercado em meio à pandemia.
O número ficou no mesmo nível do visto em março quando registrou uma alta de todos os tempos.
Falências atribuídas a preços elevados situaram-se 87, o número mais alto desde o surgimento da pandemia, mostrou a pesquisa.
Um iene desvalorizado também aumentou custos de matéria-prima e energia, deixando empresas de pequeno porte em uma situação difícil porque elas não podem mudar o custo dos preços suficientemente.
Todas as 10 indústrias viram aumento no número de falências em maio, com o setor de serviços registrando o maior número, com 327 casos, seguido pelo de consumo com 193.
Cerca de três quartos do número total eram de falências de empresas de pequenos porte onde as dívidas eram de menos de ¥100 milhões (US$637 mil).
Fonte: Mainichi