Segundo os noticiários, de acordo com as fontes diplomáticas, até terça-feira (18), pelo menos 550 pessoas morreram por insolação durante a Grande Peregrinação a Meca, a cidade sagrada do Islã, na Arábia Saudita, que continua a sofrer um calor extremo.
Desse total, 323 eram peregrinos do Egito, 35 tunisianos, 144 indonésios, além de iranianos e senegaleses.
Segundo a emissora de televisão estatal saudita, a temperatura na Masjid al-Haram, foi de 51,8 graus Celsius na segunda-feira (17).
Número de mortos aumenta para mais de 900
De acordo com o noticiário de quarta-feira (19) à noite, horário local, o número de mortos subiu para 922, muito mais do que o dobro do ano passado.
A Grande Peregrinação é uma das obrigações dos muçulmanos, e diz-se que todos que puderem, devem realizá-la pelo menos uma vez na vida, sendo que este ano a participação é estimada em 1,8 milhão de pessoas até quarta-feira.
O ministro da Saúde da Arábia Saudita, Fahd bin Abdul Rahman Al-Jalajel, disse na terça-feira que os planos de saúde para a peregrinação (Hajj) foram “realizados com sucesso”, evitando grandes surtos de doenças e outras ameaças à saúde pública, informou a Agência de Imprensa Saudita (SPA) oficial.
Um hospital “forneceu consultas virtuais a mais de 5,8 mil peregrinos, principalmente para doenças relacionadas com o calor, permitindo uma intervenção imediata e mitigando o potencial de aumento de casos”, disse a SPA.
A cidade de Meca fica em um vale desértico da Arábia Saudita e é a principal cidade sagrada do Islã, pois é onde nasceu o profeta Maomé e essa fé. Somente os muçulmanos podem entrar na cidade e milhões de pessoas chegam para a Hajj, de vários países do mundo.
Fontes: ANN, RTE e Público