Kishida pede desculpas formalmente às vítimas de programa de esterilização forçada

Cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas sob a lei eugênica entre 1948 e 1996.

Fumio Kishida pediu desculpas e se curvou às vítimas de esterilização forçada no Japão (banco de imagens)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, pediu desculpas e se curvou às vítimas de esterilização forçada apenas algumas semanas após o tribunal superior ter decidido que uma lei eugênica extinta, sob a qual milhares de pessoas foram forçadamente esterilizadas entre 1948 e 1996, era inconstitucional.

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Kishida pediu desculpas às vítimas na quarta-feira (17) e disse: “O governo, que implementou a lei, sustenta responsabilidade extremamente grave. Eu lamento profundamente e peço desculpas em nome dele”.

A Lei de Proteção Eugênica, em vigor por 48 anos até 1996, permitia que médicos esterilizassem pessoas com deficiência intelectual. A lei foi trazida para reduzir a população durante escassez de comida após a 2ª Guerra Mundial.

De acordo com o jornal Mainichi, Kishida se encontrou com mais de 130 vítimas, advogados e apoiadores.

Cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas sob a lei, incluindo algumas que consentiram sob pressão.

O falecido ex-primeiro-ministro Shinzo Abe também havia feito um pedido de desculpas às vítimas e disse que a lei eugênica havia causado “grande sofrimento”.

Enquanto isso, Kishida também anunciou que havia direcionado autoridades a prepararem um novo plano de compensação para os sobreviventes, mas não forneceu mais detalhes.

Requerentes e seus apoiadores alegaram que uma oferta de compensação anterior do governo de ¥3,2 milhões por pessoas era insuficiente.

Eles alcançaram uma vitória significante no início deste mês quando a Suprema Corte do Japão ordenou que o governo pagasse ¥16,5 milhões a cada requerente de vários processos e ¥2,2 milhões para seus cônjuges.

Fonte: The Independent

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Idosa de 92 anos escala portão para fugir de casa de repouso

Publicado em 19 de julho de 2024, em Ásia

Seus movimentos ágeis que ocultaram sua idade levaram usuários da internet na China a manifestarem suas surpresas com a habilidade atlética da idosa.

Publicado na plataforma de mídia social Weibo em 4 de julho, o vídeo já acumulou mais de 1,25 milhão de visualizações (Facebook/吴际)

Um vídeo de uma mulher de 92 anos no leste da China viralizou após ela ter sido vista escalando um portão de 2,15m de altura para fugir do lar de idosos onde residia na província de Shandong.

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Publicado na plataforma de mídia social Weibo em 4 de julho, o vídeo já acumulou mais de 1,25 milhão de visualizações.

O diretor do lar para idosos na cidade de Yantai disse que a mulher sofre de doença de Alzheimer severa, divulgou o jornal chinês The Paper.

A mulher, que tem cerca de 1,60m de altura e interesse aguçado por exercícios e escaladas, foi eventualmente encontrada nas proximidades do lar para idosos pelos funcionários do local, acrescentou ele.

Seus movimentos ágeis que ocultaram sua idade levaram usuários da internet na China a manifestarem suas surpresas com a habilidade atlética.

Entretanto, alguns levantaram preocupações com a segurança da idosa, com uma usuária da Weibo publicando que ela deveria estar se sentindo desconfortável e com medo e poderia ter caído.

“Na idade dela, uma queda poderia ser fatal”, disse um usuário.

Outros ficaram impressionados pela sua resistência e agilidade e brincaram sobre seus próprios vigores e a falta deles.

“Seu nível fitness é melhor do que aqueles nascidos em 1992”, disse um usuário da Weibo.

Um outro publicou: “Noventa e dois anos? Eu não podia escalar nem quando eu tinha 29”.

Fonte: Straits Times

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