À 1h46 de domingo (21), no horário de Nova Iorque, e pouco antes das 3h de segunda-feira (22) no Japão, o atual presidente dos Estados Unidos – Joe Biden – anuncia seu declínio à candidatura através de uma carta publicada na rede social X (ex-Twitter).
Embora tenha afirmado no começo do mês que só jogaria a toalha se o “Senhor Todo Poderoso” o pedisse, cedeu às pressões e aos apelos dos seus próprios aliados e dos seus apoiadores do partido.
Além disso, ofereceu apoio a Kamala Harris, sua atual vice, como candidata do Partido Democrata, para sucedê-lo. “Democratas, é hora de nos unirmos e derrotar Trump”, escreveu.
Esta é a primeira vez em 56 anos que um presidente em exercício em busca da reeleição se retira no meio de uma campanha, desde o presidente Johnson em 1968. Ainda mais faltando apenas três meses e meio para o dia da votação nas eleições presidenciais.
“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas em cumprir meus deveres como presidente pelo resto do meu mandato”, diz uma parte do texto.
Biden já conquistou mais de 90% dos delegados em cada estado no processo de seleção de candidatos do partido, que começou em janeiro deste ano. Com sua retirada, espera-se que os cerca de 4 mil delegados já eleitos em cada estado possam votar a seu critério em futuros candidatos dentro do Partido Democrata.
Caso queira ler na íntegra a carta de declínio e a recomendação de Kamala, veja os posts no X.
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024
My fellow Democrats, I have decided not to accept the nomination and to focus all my energies on my duties as President for the remainder of my term. My very first decision as the party nominee in 2020 was to pick Kamala Harris as my Vice President. And it’s been the best… pic.twitter.com/x8DnvuImJV
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024
Fontes: NHK e El Diário