Japão inicia certificação para 1º laboratório que lidará com vírus ebola

A instalação, estabelecida na Universidade de Nagasaki, será ativada aos padrões de biossegurança mais rígidos em uma escala de 4 níveis.

Imagem do vírus ebola em 3D (ilustrativa/banco de imagens)

O governo japonês deu início ao processo de certificação destinado a operar o primeiro laboratório do país para lidar com patógenos mortais como o vírus ebola para pesquisa, disse no sábado (20) uma fonte do governo.

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A instalação, estabelecida na Universidade de Nagasaki, será ativada aos padrões de biossegurança mais rígidos em uma escala de 4 níveis.

A revisão ocorre quando a pandemia de coronavírus destaca a importância de estudar doenças infecciosas para desenvolver tratamentos e vacinas.

O único laboratório em funcionamento do país com nível 4 de biossegurança fica na filial Murayama do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas no oeste de Tóquio.

Entretanto, seu papel tem sido limitado a testes, como determinar se alguém está infectado com um patógeno altamente contagioso, sob um acordo com o governo local.

Em junho, a Universidade de Nagasaki apresentou documentos ao Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar para a verificação, disse a fonte.

Assim que a unidade receber aprovação para equipamentos, o ministério a designará prontamente como uma instalação de pesquisa de nível 4 de biossegurança (BSL-4).

Em 2016, ao governo decidiu promover a estabilização de tal instalação na Universidade de Nagasaki como um projeto nacional para fortalecer sua resposta a ameaças de doenças infecciosas.

Uma instalação BSL-4 lida com os agentes mais perigosos, como o vírus ebola e o Marburg, os quais não têm tratamentos padrões e causam altas taxas de morte.

Há mais de 60 instalações do tipo no mundo.

Fonte: Mainichi

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Japão registra o maior número de falências em 10 anos

Publicado em 22 de julho de 2024, em Sociedade

Segundo a Teikoku Databank em seu relatório online mais recente, o número total de falências de janeiro a junho chegou a 4.887, o mais alto desde 2014.

Empresas de pequeno e médio porte foram as mais afetadas durante o período (ilustrativa/banco de imagens)

Falências corporativas no Japão aumentaram 22% ano a ano para uma alta de década no primeiro semestre devido a custos em alta, escassez de mão de obra e suporte financeiro em declínio, de acordo com uma pesquisa recente realizada por uma companhia de pesquisa de crédito.

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O número total de falências de janeiro a junho chegou a 4.887, o mais alto desde 2014, disse a Teikoku Databank em seu relatório online mais recente.

Por indústria, a de serviços registrou o maior número, a 1.228, seguida pelo varejo com 1.029 e construção com 917, mostraram os dados.

Empresas de pequeno e médio porte foram as mais afetadas durante o período, visto que os chamados “empréstimos zero a zero”, ou aqueles sem juros e sem garantia, fornecidos por instituições financeiras afiliadas ao governo e ao setor privado a fim de lidar com o impacto da covid-19, foram eliminados.

O cenário econômico fica ainda mais complicado com a desvalorização do iene em curso, em meio a preços em alta e crescente falta de mão de obra.

A Teikoku previu que além do fraco consumo pessoal, o número de falências corporativas deve aumentar ainda mais, possivelmente excedendo 10 mil no ano todo de 2024.

Só em junho, um total de 807 companhias japonesas deram início a procedimentos de falência, marcando o 26º mês consecutivo de crescimento ano a ano, segundo o relatório.

Fonte: Borneo Bulletin

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