Mais de 500 mil ingressos para os Jogos Olímpicos de Paris ainda não foram vendidos

Mais de meio milhão de ingressos para a Olimpíada de Paris ainda estão parados.

Fachada da prefeitura de Paris decorada para as Olimpíadas (banco de imagens)

Mais de meio milhão de ingressos ainda estão disponíveis para as Olimpíadas, poucos dias antes da cerimônia de abertura em Paris, na França.

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Organizadores confirmaram que entre 500 mil e 600 mil ingressos ainda não foram vendidos, incluindo para o atletismo de 100m masculino e feminino, mesmo eles estando mais baratos do que na Londres 2012.

Cerca de 4 mil ingressos ainda estão disponíveis para a cerimônia de abertura na sexta-feira (26), divulgou o site The Telegraph, embora estejam nas categorias de preços mais caras, entre US$950 e US$2,9 mil.

Entretanto, apesar de assentos vazios em grandes estádios, o presidente da Paris 2024, Tony Estanguet, dispensou sugestões de que isso ocorre devido à falta de interesse no evento na França.

“No total no começo, tínhamos 10 milhões de ingressos, mas pegamos 20% dos números em contigência”, disse ele.

Um recorde de 8 milhões de ingressos foram vendidos para as Olimpíadas em Paris até agora, com Estanguet argumentando que eles já haviam alcançado a meta de rendimento.

Isso ocorre enquanto sindicalistas franceses ameaçam trazer o caos para as Olimpíadas, com dançarinos cadastrados para atuar apresentaram um aviso de greve apenas 1 semana antes da cerimônia de abertura, citando baixos salários e “desigualdades gritantes de tratamento”.

A maioria dos 3 mil dançarinos, acrobatas e atores que contribuirão para o evento está trabalhando por salários excepcionalmente baixos, ou mesmo de graça, com uma união representando os atuantes dizendo que centenas deles foram recrutados sob “condições lamentáveis”.

Os Jogos Olímpicos de Paris começam em 26 de julho e seguem até 11 de agosto de 2024.

Fonte: Daily Mail

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Primeira-dama da Coreia do Sul é questionada por escândalo da bolsa da Dior

Publicado em 23 de julho de 2024, em Ásia

O questionamento da primeira-dama ocorre em meio à pressão crescente pela oposição para investigá-la por aceitar a bolsa de luxo avaliada em 3 milhões de wons em troca de favores.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e a primeira-dama, Kim Keon Hee, em 2022 (Wikimedia Commons/Jeon Han)

Promotores na Coreia do Sul questionaram a primeira-dama Kim Keon Hee pela 1ª vez em meio à controvérsia sobre ela receber uma bolsa de luxo da marca Christian Dior.

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O escritório de promotoria do distrito central de Seul disse que Kim foi questionada em um prédio do governo não revelado, a portas fechadas, por cerca de 12 horas, das 13h30 de sábado (20) até as primeiras horas de domingo (21).

O questionamento da primeira-dama, a 1ª vez na história da Coreia do Sul, ocorre em meio à pressão crescente pela oposição para investigar Kim por aceitar a bolsa de luxo avaliada em 3 milhões de wons (US$2.250) em troca de favores.

Imagens de câmera de espionagem mostrando Kim recebendo a bolsa da Dior de um pastor em 2022 virou uma grande controvérsia política, fazendo com que a taxa de aprovação para o presidente Yoon Suk Yeol caísse para menos de 30% e a subsequente derrota de seu partido nas eleições parlamentares.

Na Coreia do Sul, funcionários do governo e seus cônjuges não podem aceitar presentes que valem mais de US$750. A lei obriga isso mesmo se não há conflito aparente de interesse.

Choi- Ji-woo, o advogado de Kim, disse que a primeira-dama “cooperou diligentemente com a investigação e testificou verdadeiramente a todos os fatos”.

O advogado disse que a primeira-dama foi em sua maioria questionada sobre como a bolsa foi recebida e se quaisquer solicitações foram feitas pelo pastor, de acordo com o site Korea Herald.

Além da controvérsia em relação à bolsa da Dior, os papéis e responsabilidades de Kim foram questionados após alegações de seu envolvimento em manipulação de ações e alegações de plágio acadêmico.

As alegações de manipulação de ações eram do período antes de Kim se casar com Yoon em 2012.

Isso levou o principal partido da oposição do país, o Partido Democrático da Coreia, a aprovar uma lei para exigir um conselho especial destinado a investigar as alegações.

Entretanto, Yoon bloqueou a lei ao usar seu poder de veto.

Fonte: The Independent

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