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Na falta de remédios é preciso cuidar do sistema imune para evitar a variante KP.3

| Sociedade

A mais infecciosa de todas as cepas do coronavírus é a KP.3, e ainda por cima falta de medicamentos.

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Armário de medicamentos de uma farmácia (ANN)

À medida que o número de pessoas testadas positivo para a covid em todo o país aumenta pela 11.ª semana consecutiva, o que se observa em Tóquio é a escassez de medicamentos, como os supressores de tosse.

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“Há uma escassez geral de medicamentos para a gripe, especialmente os para a tosse. Os antitérmicos e analgésicos também estão se tornando escassos”, declarou o farmacêutico Satoshi Sakaguchi para a ANN.

Nas últimas 2 a 3 semanas, o número de pacientes com resultado positivo para a covid aumentou significativamente e, entre as crianças, houve muitos casos da infecção mão-pé-boca e estreptococose”, explicou.

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Infecção em efeito dominó

Uma mulher de 26 anos relatou que acabou de melhorar da doença mão-pé-boca e agora está com covid. “O calor enfraquece o corpo e as membranas mucosas do nariz e garganta, tornando mais suscetível às infecções, em efeito dominó”, explicou o médico Hiromichi Ito.  

Depois da pandemia do coronavírus, as pessoas podem estar com o sistema imune mais enfraquecido. Além disso, a consciência para as medidas para evitar infecções também diminuiu, apontou.

Na última semana o número de pessoas testadas positivo em todo o país foi de 67 mil, aproximadamente 120% o número da semana anterior.

Atualmente, 90% das pessoas infectadas foram pela cepa KP.3, a mais infecciosa entre as variantes. Mesmo que a pessoa nunca tenha testado positivo está suscetível a ela, inclusive para a reinfecção.

É importante adotar medidas preventivas e cuidar do sistema imune.

Fonte: ANN


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