Um painel de especialistas do Ministério da Saúde do Japão aprovou a produção e vendas de um novo medicamento para tratar Alzheimer.
O donanemabe foi desenvolvido pela farmacêutica dos EUA Eli Lilly e é designado a remover a proteína anormal chamada beta-amiloide.
A proteína é conhecida por se acumular nos cérebros de pacientes de Alzheimer e destruir células nervosas, causando a doença neurodegenerativa.
O medicamento deve suprimir a progressão da doença ao ligar um anticorpo produzido artificialmente à beta-amiloide, removendo-a.
A Eli Lilly solicitou aprovação do medicamento para o Ministério da Saúde do Japão em agosto do ano passado.
O painel do ministério disse na quinta-feira (1º) que ele havia confirmado que o medicamento é eficaz e não há grande preocupação sobre sua segurança.
O medicamento pode ser administrado para pessoas que sofrem declínio cognitivo leve, que é o pré-estágio da demência, e aqueles nos estágios iniciais de demência.
Espera-se que o ministério aprove formalmente o medicamento.
O donanemabe será o segundo medicamento para tratar Alzheimer a ser aprovado no Japão que visa diretamente a causa da doença e a remove.
O primeiro medicamento, o lecanemabe, que foi desenvolvido pela empresa doméstica Eisai e sua parceira dos EUA Biogen, foi aprovado no ano passado.
Fonte: NHK