Um bar no Japão que emprega jovens mulheres musculosas para dar tapas em clientes e carregá-los em seus braços – no estilo princesa – está atraindo pessoas de todo o mundo.
O Muscle Girls Bars conta com garçonetes bombadas incluindo praticantes de jiu-jitsu brasileiro, influencers fitness, lutadoras profissionais e atrizes.
Clientes podem trocar seus ienes por chamadas moedas de músculo para pagar por serviços como ser esbofeteado, chutado ou carregado pelas garçonetes no estilo princesa.
O custo de serviços individuais pode custar até 30 mil ienes.
As garçonetes espremem toranjas com as próprias mãos para preparar os coquetéis mais populares do bar.
Os clientes também podem subir nos ombros das garçonetes enquanto elas fazem agachamentos, e o custo varia com base no peso do indivíduo.
Uma garçonete, Maru, que pesa cerca de 50Kg, pode levantar e carregar – no estilo princesa – um homem de 130Kg.
A gerente do bar, Hari, ex-influencer fitness no YouTube, abriu o local em 2020 após sua academia ter fechado devido à pandemia de covid-19.
Enquanto isso, um cliente japonês, Hikaru, sorria após ter levado um tapa e disse, “A dor me fez esquecer todas as preocupações”.
Hari disse, “Após dar um tapa em um cliente australiano, isso se espalhou, e seus amigos vieram especificamente para esse serviço”.
Um mapa do mundo na parede no bar revela a natureza internacional de sua clientela, com visitantes da Dinamarca, México e Alemanha, dentre outros lugares.
A cliente Samantha Low manifestou sua admiração pelas funcionárias, dizendo que elas quebram o estereótipo de mulheres japonesas serem frágeis e pequenas”.
“Eu me sinto livre e liberada neste bar”, disse ela.
O bar também causou muita discussão na mídia social.
“As mulheres precisam se esforçar mais do que os homens para desenvolver músculos. Admiro essas meninas musculosas”, disse um usuário no YouTube.
“Levar um tapa é uma maneira única de aliviar o estresse”, disse outro.
Alguns demonstraram suas opiniões diferentes: “Não consigo entender por que alguém iria a um bar para sofrer dor física. Isso é uma coisa maluca”.
Fonte: SCMP