Kobayashi Pharma falha em relatar mais 11 mortes suspeitas por consumo de suplemento

Os 11 casos haviam sido classificados em uma categoria errada no processo de ordenar as consultas feitas ao call center da companhia.

Suplementos produzidos pela Kobayashi Pharmaceutical eram destinados a baixar os níveis de colesterol (ilustrativa/banco de imagens)

A Kobayashi Pharmaceutical disse na terça-feira (13) que descobriu mais 11 fatalidades que deveriam ter sido reportadas ao Ministério da Saúde do Japão sobre possíveis ligações com suplementos que continham seu arroz vermelho fermentado, o “beni koji”.

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Os 11 casos haviam sido classificados em uma categoria errada no processo de ordenar as consultas feitas ao seu call center, disse a companhia, explicando a razão por falhar em reportá-los apropriadamente.

Houve uma falha no sistema da empresa para confirmar relatos de danos, disse o presidente Satoshi Yamane em uma coletiva de imprensa online. “Pedimos nossas sinceras desculpas por isso”.

Foi posteriormente confirmado que 5 das 11 vítimas não tomaram os suplementos em questão, de acordo com a companhia, que tem sede na cidade de Osaka.

Os 6 casos restantes, entretanto, serão investigados, visto que suas possíveis ligações com o consumo dos suplementos não podem ser descartadas, disse a companhia.

Após a revelação no fim de março sobre os perigos à saúde causados pelos suplementos, a companhia inicialmente disse que o número de mortes, as quais suspeitava-se que estavam relacionadas ao consumo dos suplementos, era de 5.

No fim de junho, mais 76 ocorrências suspeitas foram descobertas após a companhia ter contado casos fatais em decorrência de causas além de doença renal.

Após mais investigações, o número de casos suspeitos chegou a 116, incluindo aqueles recém-anunciados na terça-feira, de acordo com a companhia.

Fonte: Nippon

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Kishida decide não disputar liderança do partido

Publicado em 14 de agosto de 2024, em Política

A decisão de Kishida de não disputar a liderança causará uma competição para substitui-lo como chefe do PLD e por extensão como líder da quarta maior economia do mundo.

Espera-se que Kishida explique sobre sua decisão em uma iminente coletiva de imprensa (banco de imagens)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, decidiu que não disputará a liderança do dominante Partido Liberal Democrático (PLD) no mês que vem.

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Isso significa que o Japão terá um novo primeiro-ministro em breve.

Várias facções no PLD estiveram envolvidas em um escândalo de captação de recursos. Pesquisas de opinião recentes realizadas pela NHK mostram que o Gabinete de Kishida tem uma baixa taxa de aprovação.

Espera-se que Kishida explique sobre sua decisão em uma iminente coletiva de imprensa.

Sua decisão de não disputar a liderança causará uma competição para substitui-lo como chefe do partido, e por extensão como líder da quarta maior economia do mundo.

Seu sucessor enfrentará desafios como alto custo de vida, escalada de tensões geopolíticas e o potencial retorno de Donald Trump como próximo presidente dos EUA.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), Kishida explicou sobre sua decisão

“Na eleição iminente é necessário mostrar às pessoas que o Partido Liberal Democrático (PLD) mudará. Para esse fim, uma eleição aberta e transparente, e um debate livre e aberto são importantes. O primeiro passo fácil de entender, o qual indica que o PLD mudará, é eu recuar”, disse o primeiro-ministro.

Kishida acrescentou que sua administração havia promovido aumentos salariais e investimento para dar fim a 30 anos de deflação. O governo também transformou sua energia política para lidar com um aumento significante na demanda por eletricidade.

Ele citou que sob seu mandato o governo implementou medidas de ampla escala para lidar com taxas de natalidade em declínio e fortaleceu significantemente a capacidade de defesa do Japão.

Kishida disse que o arquipélago japonês havia sediado a cúpula do G7 de Hiroshima com base nas fortes relações entre o Japão e os EUA e levou a discussões rumo à cooperação na comunidade internacional cada vez mais dividida, e conduziu diplomacia multifacetada.

Tenho orgulho que minha administração foi capaz de produzir tais grandes conquistas”, disse Kishida.

Ele disse que a única coisa que ainda resta é o assunto sobre sua responsabilidade como líder do PLD em relação à política e dinheiro. “Não hesitarei de forma alguma em assumir responsabilidade como o chefe do partido para a situação grave causada por legisladores que pertencem a ele”, disse Kishida.

O premiê disse que ele havia decidido fazer isso quando o incidente ocorreu pela primeira vez. “Quero assumir responsabilidade ao renunciar em um momento quando o cronograma diplomático ficou sem energia por enquanto”.

Kishida se negou a comentar quando foi questionado por repórteres sobre quem ele apoia para substitui-lo na eleição do partido.

Seu anúncio segue um escândalo político de fundos envolvendo facções dentro do PLD

Kishida trabalhou para reconquistar confiança na política ao tentar reformar o partido.

Ele buscou a dissolução de suas facções e puniu legisladores ligados ao escândalo. Kishida também revisou a lei de controle de fundos políticos.

Entretanto, suas reformas não estancaram crescente crítica pública ao governo. Pesquisas de opinião recentes mostram que taxas de aprovação para o Gabinete de Kishida estão baixas.

Kishida assumiu como premiê em outubro de 2021. Ele se tornará o oitavo primeiro-ministro do Japão com o mandato mais longo no período pós-guerra

Fonte: NHK

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