Soube-se na segunda-feira (19), através dos relatórios do governo, que a taxa de inadimplência dos residentes estrangeiros com visto permanente, em relação aos impostos e parcelas do seguro de saúde, varia de 3 a 4 vezes mais do que os cidadãos japoneses, dependendo das prefeituras.
Esta é a primeira vez que a situação real da inadimplência fiscal dos residentes permanentes é revelada de forma detalhada. Com base na revisão da Lei de Controle de Imigração e Refugiados, promulgada em junho, existe a possibilidade de que o status de residente permanente seja revogado.
Poderá ser posta em cheque a adequação da avaliação para obtenção do status de residente permanente (ou visto permanente), concedida aos estrangeiros, conferindo os mesmos direitos que aos cidadãos japoneses.
O jornal Sankei Shimbun obteve esses relatórios internos que o governo apresentou aos membros do Comitê de Assuntos Judiciais da Câmara dos Conselheiros em maio, durante as deliberações sobre a Lei revisada de Controle de Imigração e Refugiados.
De acordo com eles, o governo investigou 7 prefeituras em relação à situação dos pagamento dos impostos e das parcelas do seguro de saúde.
Em uma determinada prefeitura, no fim de novembro de 2023, 9% dos japoneses (família) estavam inadimplentes com as parcelas do seguro de saúde, enquanto em relação aos residentes estrangeiros com visto permanente eram 29%.
No mesmo mês, a taxa de inadimplência dos impostos era de cerca de 4% para os japoneses, enquanto que dos residentes estrangeiros com visto permanente era de 18%.
Fonte: Sankei