Brasileiro aciona ex-empregador devedor, via sindicato

Um cidadão brasileiro de Gifu acionou uma empresa onde trabalhou pelo não pagamento dos salários.

Foto ilustrativa de negociação (PM)

O sindicato Gifu Local Union, com sede na cidade de Gifu (província homônima) informou que notificou o Conselho de Relações Trabalhistas de Gifu, a respeito de uma empresa de transporte da cidade de Kitanagoia (Aichi), por não pagar aproximadamente 2 meses de salário e não responder à negociação.

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Segundo o sindicato, a vítima é um cidadão brasileiro, 53 anos, residente na cidade de Seki (Gifu), e o Conselho de Relações Trabalhistas de Gifu foi notificado pelo descumprimento de uma ação cautelar.

O brasileiro foi empregado como motorista nessa empresa em 2020. Um objeto que caiu enquanto dirigia o caminhão o danificou e houve um desentendimento em relação ao custo do conserto do veículo.

O motorista se demitiu no ano seguinte, mas cerca de 2 meses de salário não foram pagos. Assim, associou-se ao sindicato em 2022.

Em novembro do mesmo ano, foi realizada uma negociação coletiva entre o sindicato e a empresa transportadora, a qual propôs o pagamento dos salários atrasados, no valor de 500 mil ienes, em parcelas. Porém, não cumpriu, por isso foi denunciada.   

O Conselho de Relações Trabalhistas é uma organização provincial criada com o propósito de resolver de forma rápida e amigável as questões que surgem entre o trabalhador e o empregador, de forma gratuita.

Fonte: Gifu Shimbun

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Mazda, Honda, Daihatsu e outras montadoras suspendem produção

Publicado em 29 de agosto de 2024, em Economia

Para garantir a segurança dos funcionários e por causa da logística, em função da aproximação do tufão Shanshan, as montadoras decidiram suspender a produção.

À esq. N-Box da Honda e à dir. Tanto da Daihatsu (reprodução)

À medida que o tufão Shanshan, de categoria extremamente forte, se aproxima do Japão, as montadoras decidiram suspender a produção em suas plantas domésticas a partir de quarta-feira (28). 

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A Toyota Motor suspendeu as operações das 28 linhas de todas as 14 plantas no Japão a partir do turno noturno. Todas as plantas, exceto uma, suspenderão as operações desde o primeiro turno da manhã de quinta-feira (29). A decisão sobre o retorno será tomada na quinta-feira.

A Mazda é outra que suspenderá a produção em duas plantas, sendo uma delas a principal, na cidade de Hiroshima e a outra de Hofu (Yamaguchi), a partir do turno noturno de quinta-feira (29). O retorno está programado para 2 de setembro. A montadora afirma que se esforçará para limitar o impacto nos seus parceiros de negócios, ao mesmo tempo que dará prioridade à segurança dos seus funcionários e fornecedores.

A Honda também decidiu suspender a produção de sua planta de Kumamoto, na cidade de Ozu, onde fabrica motos e produtos de força, na quinta e sexta-feira (30). Tomou a decisão considerando a segurança dos funcionários e o impacto na logística.

Em relação à Nissan, a planta Nissan Kyushu, na cidade de Kanda (Fukuoka), será fechada igualmente na quinta e sexta-feira. Os funcionários do escritório farão home office. A decisão da retomada das operações será tomada na sexta-feira.

Outra que decidiu suspender a produção é a Daihatsu Motor, das linhas das plantas de Oyamazaki (Quioto), de Ryuo (Shiga) e da principal, em Ikeda (Osaka). Levou em consideração a escassez de peças pelo impacto na logística. As plantas de Quioto e Shiga interromperam a produção desde o turno noturno de quarta até o primeiro turno de quinta-feira.

Por outro lado, na fábrica de Oita da Daihatsu Kyushu, na cidade de Nakatsu, a produção seguiu até o primeiro turno de quinta-feira e ainda não foi decidido se estenderá.

A Yamaha Motor suspendeu a produção das plantas de Amakusa (moto aquática) e da Kumamoto Products, na quinta e sexta-feira.

Como o 10.º tufão do ano foi considerado incomum, a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) emitiu um alerta especial de ventos fortes e ondas elevadas para a província de Kagoshima na tarde de quarta-feira. Em uma coletiva de imprensa conjunta com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo (MLIT) realizada na tarde do mesmo dia, pediram extrema cautela, dizendo que “este é um tufão de potência incomum”, considerado extremamente forte, de categoria máxima.

O governo também está ocupado a tomar contramedidas, instalando um centro de gestão de crises do gabinete do primeiro-ministro.

Fontes: Car Watch Impress e NetDenJd

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