Número de nascimentos no Japão cai para recorde de baixa

Um declínio populacional poderia levar ao colapso de negócios e serviços do governo local devido a uma falta de trabalhadores e consumidores.

Se a tendência de declínio continuar, o número de nascimentos para o ano todo pode ficar abaixo de 700 mil pela 1º vez (ilustrativa/banco de imagens)

O número de bebês nascidos no Japão, assim como de cidadãos japoneses que residem no exterior, caiu 5.7% no período de janeiro a junho ante o ano anterior para um recorde de baixa de 350.074, mostraram dados do governo na sexta-feira (30), enquanto os casamentos continuam diminuindo em meio a valores em mudança.

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O ritmo de declínio nos nascimentos para o primeiro semestre de 2024 acelerou de 3.6% no mesmo período do ano passado, mostraram dados preliminares do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

O total de 350 mil marcou o nível mais baixo para o período janeiro a junho desde quando dados comparáveis se tornaram disponíveis em 1969.

Os dados incluem números para residentes estrangeiros no Japão.

Se a tendência de declínio continuar, o número de nascimentos para o ano todo, excluindo estrangeiros, pode ficar abaixo de 700 mil pela primeira vez.

O número de casais que se casou no ano até junho de 2024 caiu 1.8% ante o anterior totalizando 491.492, apesar de subir 0.9% para 248.513 no primeiro semestre de 2024 comparado com o mesmo período do ano anterior.

No período de 6 meses a partir de janeiro, o número de mortes aumentou 1.8%, totalizando 811.819, resultando em um declínio populacional natural de 461.745.

Em 2023, o número de nascimentos no Japão, excluído estrangeiros, situou-se a 727.277, o mais baixo em registro.

Um declínio populacional poderia levar ao colapso de negócios e serviços do governo local devido a uma falta de trabalhadores e consumidores.

A tendência também poderia impactar gravemente sistemas de segurança social, como cuidados da saúde e aposentadoria.

O governo, que considera o atual período até o início dos anos 2030 a última chance de reverter a taxa de nascimentos em declínio do país, prometeu implementar “medidas sem precedentes” para endereçar a questão.

Fonte: Mainichi

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Preços de mais de 1,3 mil itens alimentícios subirão em setembro

Publicado em 31 de agosto de 2024, em Sociedade

O número de produtos com aumentos de preços é uma queda de 35.2% ante o ano anterior, mas acima de mil pela primeira vez desde abril.

Mulher fazendo compras em supermercado (ilustrativa/banco de imagens)

Os preços de um total de 1.392 produtos de 195 principais fabricantes de alimentos subirão em setembro, mostrou uma pesquisa da empresa Teikoku Databank na sexta-feira (30).

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O número de produtos com aumentos de preços é uma queda de 35.2% ante o ano anterior, mas acima de mil pela primeira vez desde abril.

Apesar da pressão persistente para os preços subirem em meio aos altos custos de matéria-prima e a desvalorização do iene, companhias estão encontrando dificuldades em aumentar ativamente os valores devido a preocupações sobre o impacto no consumo, de acordo com a Teikoku Databank.

Entre as companhia entrevistadas, a Nissui Corp., aumentará os preços de 37 alimentos congelados em 2 a 11 por cento. A Nichirei Foods Inc., a Maruha Nichiro Corp. e a Nissin Frozen Foods Co., aumentarão os preços de refeições prontas para consumo, massas e outros itens.

A Ajinomoto AGF Inc. aumentará os preços de 116 produtos do café, e produtos engarrafados de café da Nestlé Japan Ltd. e da UCC Usehima Coffee Corp. também ficarão mais caros.

Fonte: Nippon

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