KIX em festa pelos 30 anos de inauguração

O maior e mais importante aeroporto internacional do oeste do Japão comemora 30 anos.

Terminal internacional do KIX (reprodução)

Na quarta-feira (4), o Aeroporto Internacional de Kansai (KIX) comemora 30 anos de sua inauguração.

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O número de passageiros em 2023 foi de 25,89 milhões, 150% o número de 1995, um ano após a abertura, tornando-o a mais importante porta de entrada aérea do oeste do Japão.

O KIX foi construído em um terreno recuperado a 5 quilômetros da costa da Baía de Osaka. Foi inaugurado em 4 de setembro de 1994 com uma pista A, de 3,5 mil metros na ilha da primeira etapa. Em 2007, foi concluída a segunda fase da ilha e entrou em operação a segunda pista B, com 4 mil metros. A atual área total da ilha do aeroporto é de 1.055 hectares.

KIX enfrentou crises 

As duas ilhas artificiais do KIX (Wikimedia)

O número de passageiros caiu na década de 2000. No ano de 2009, em consequência da crise dos Lehman Brothers (Lehman Shock em japonês), o total de passageiros caiu para 13,52 milhões. 

Ainda assim, um segundo terminal dedicado às companhias de baixo custo (LCC) entrou em operação em 2012, levando a um aumento no número de passageiros. As LCCs respondem por 44% dos voos internacionais de passageiros do KIX.

No período da pandemia do coronavírus, durante 3 anos, o número de passageiros também despencou. Atualmente, pela forte procura dos visitantes estrangeiros quase recuperou o movimento de antes. 

O número de passageiros estrangeiros em julho foi de 1,67 milhão, o maior em um único mês desde a inauguração do aeroporto.

KIX presenteia passageiros 

É operado pela Kansai Airports, uma empresa privada, desde 2016 através da venda de direitos de operação (concessão). O presidente Yoshiyuki Yamaya relembrou as crises. “Os nossos antecessores trabalharam arduamente para construir a segunda ilha e lançaram as bases para o que é hoje, e finalmente começaram a abrir as suas asas”, destacando as superações.

No dia do aniversário da inauguração, serão entregues adesivos comemorativos aos passageiros do KIX e os funcionários das 5 companhias aéreas nacionais realizarão um evento antes das partidas dos respectivos voos. 

Fontes: Mainichi e Tracy

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Escassez do arroz continua mas começa colheita em Tokai

Publicado em 4 de setembro de 2024, em Economia

A esperança de amenizar a crise do arroz é a colheita, a qual começou em Tokai, mas uma parte foi afetada pelo tufão. Os preços devem subir muito.

À esq. um agricultor de Nishio fazendo a colheita do arroz (Tokai TV) e à dir. a panícula e o arroz branco (PM)

Em setembro começou a colheita de arroz na região  Tokai, mas alguns agricultores foram afetados pelo tufão Shanshan. É uma esperança para resolver a escassez do arroz, também chamada de crise do arroz Reiwa.

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Na cidade de Nishio (Aichi), a colheita do arroz da variedade Koshihikari está no auge. Há 48 agricultores cultivando arroz na cidade, e a colheita começou em meados de agosto. Felizmente, não foram afetados pelo tufão, e estão otimistas em relação ao rendimento e à qualidade, no mesmo nível dos anos normais.  

“Eu estava realmente preocupado com o crescimento do arroz devido à seca contínua e à falta de água, mas de alguma forma conseguiu sobreviver ao calor intenso e vamos ter uma boa colheita, então me sinto aliviado”, disse Onoda, um agricultor da cidade.

Em Gifu a colheita foi prejudicada

Por outro lado, na cidade de Ogaki (Gifu), o Rio Kuise transbordou devido às fortes chuvas causadas pelo Shanshan e muitas propriedades de cultivo do arroz ficaram submersas até a altura dos joelhos.

Toshiharu Yamada, que cultiva arroz em uma área de aproximadamente 30 hectares, diz que sua produção foi severamente afetada.

“Dá para ver que é branco mas está com lama. Não me lembro de alguma vez da inundação ter chegado até a panícula”, lamentou o diretor da fazenda Minami Ichihashi, Toshiharu Yamada. 

Agricultor de Ogaki mostra as panículas do arroz, quase no ponto de colheita (Tokai TV)

Além disso, os entulhos trazidos pela inundação estão entre as plantas do arroz, o que demandará muito trabalho para a retirada. “Temo que os grãos do arroz não cresçam bem ou mesmo que se desenvolvam podem ser de baixa qualidade”, explicou com preocupação. Há outro porém: se tiver que fazer a colheita terá que ser manualmente por causa dos entulhos. A colheita estava programada para começar em 17 deste mês, mas terá que ser avaliada.

Crise do arroz Reiwa

O arroz desapareceu das prateleiras em agosto. Um atacadista, o Komeyoshi, em Nishi-ku, cidade de Nagoia (Aichi), costuma ter um armazém com 30 variedades diferentes, de todo o país, onde vende o arroz branco (sem casca, farelo e germe) para os restaurantes e no varejo.

“No momento, quase não temos nada em estoque. Normalmente, nesta época, há pilhas até o teto, mas este ano, só foram saindo”, explicou Saki Noda, presidente da empresa.  

Praticamente sem estoque de arroz (Tokai TV)

“Conseguimos garantir quantidades no atacado para restaurantes e hospitais, mas devido à escassez, paramos de vender a peso para o varejo desde o final de agosto, e o que temos é apenas o que está nas prateleiras”, lamentou.

Até quando durará esta escassez de arroz? E o preço?

‘Arroz’ nosso de cada dia poderá ficar bem mais caro (PM)

 “Conseguimos que os agricultores de Iga (Mie) nos trouxessem o arroz recém-colhido, mas é só o que está exposto. Acho que a partir de 10 da próxima semana, o arroz novo colhido em Aichi e Mie deverão chegar”, avalia Noda. 

No entanto, avisa que os preços do arroz novo deverão subir. “Na etapa do arroz integral, o preço deverá ser de 170 a 180% mais caro, e para algumas variedades poderá subir até o dobro”, avalia.

Segundo informações obtidas por ele, tem recebido feedback de que os agricultores da região Tohoku foram afetados em cerca de 10% pelo tufão Shanshan. Por isso, espera-se que o impacto não seja tão grande.

Fonte: Tokai TV

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