Prates, o réu e marido da vítima, à dir. (arquivo da Nagoya TV)
Na terça-feira (17) começou o julgamento dos réus do latrocínio ocorrido na cidade de Suzuka (Mie), em 3 de maio do ano passado, cuja vítima foi a brasileira Roseli Aihara Almeida, com 46 anos.
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Os réus são o marido da vítima, プラテス・アルメイダ・デメルソン, 50, acusado de latrocínio; além da filha do casal, アイハラ・アルメイダ・キンベリ・カオリ, 26, e seu concubino, ハコザキ・ルカス・ハルユキ, 24, vistos como cúmplices.
O julgamento está ocorrendo no Tribunal Distrital de Tsu (Mie) e na primeira sessão, todos os 3 réus não confirmaram os autos. O réu Prates é acusado de ferir o pescoço da esposa que estava vivendo em outro apartamento, com uma machadinha, para roubar sua bolsa. Esses ferimentos no pescoço causaram a morte dela.
A acusação apontou que a filha e o genro tiveram seus respectivos papéis nesse latrocínio, pois teriam recebido instruções de Prates. Supõe-se que Kaori, a filha, manteve vigilância perto da cena do crime e notificou o pai quando Roselli voltou para casa. E o seu concubino estava junto, acompanhando o crime.
No entanto, a ré, a filha, negou ter sido cúmplice dizendo que “não sabia do objetivo” e afirmou ser inocente. Lucas, o outro réu, também disse que não sabia do objetivo do sogro.
Por outro lado, o advogado do réu Prates argumentou que “ele não tinha intenção de matar, e o roubo resultou em morte”, querendo livrá-lo do crime culposo para doloso (sem intenção).
A previsão do juiz é proferir a sentença em 16 de dezembro deste ano.
Polícia no local onde aconteceu o latrocínio (arquivo da CBC TV/JNN)
Fontes: Nagoya TV, NHK, CBC/JNN e Tokyo Shimbun