Pequim confirmou que suas forças militares haviam respondido ‘às atividades de um navio da Força de Autodefesa japonês entrando no Estreito de Taiwan’ (banco de imagens)
A China disse na quinta-feira (26) que estava “extremamente vigilante” e que havia apresentado um protesto junto a Tóquio após um navio de guerra japonês ter navegado pelo Estreito de Taiwan pela primeira vez.
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O principal porta-voz do governo do Japão, Yoshimasa Hayashi, se negou a comentar sobre os relatos em uma coletiva de imprensa porque eles diziam respeito a operações militares.
Entretanto, Pequim confirmou que suas forças militares haviam respondido “às atividades de um navio da Força de Autodefesa japonês entrando no Estreito de Taiwan”.
“A China está extremamente vigilante sobre as intenções políticas das ações do Japão e apresentou representações austeras junto ao Japão”, disse o porta-voz do Ministro de Relações Exteriores, Lin Jian.
Os EUA e seus aliados estão cada vez mais atravessando o Estreito de Taiwan de 180Km para reforçar seu status como via navegável internacional, enfurecendo a China.
O destroier Sazanami fez a passagem sem precedentes na quarta-feira (25), divulgaram várias mídias japonesas.
Na semana passada, o porta-aviões Liaoning da China passou entre 2 ilhas japonesas perto de Taiwan pela primeira vez, acompanhado de 2 destróieres.
As embarcações entraram na zona contígua do Japão – uma área de até 24 milhas náuticas da costa do país – disse Tóquio, chamando o incidente de “totalmente inaceitável”. A China disse que cumpriu com a lei internacional.
Isso seguiu a primeira incursão confirmada no espaço aéreo japonês por uma aeronave de vigilância chinesa em agosto.
O jornal Yomiuri, citando fontes não nomeadas do governo, disse que o primeiro-ministro Fumio Kishida havia ordenado a jornada pelo Estreito de Taiwan na quarta-feira com a preocupação de que não fazer nada após as intrusões da China poderia encorajar Pequim a tomar ações mais agressivas.
Pequim, que diz que a democrática Taiwan faz parte de seu território, reivindica jurisdição pelo corpo de água que separa a ilha da China.
Entretanto, os EUA e muitos outros países argumentam que suas jornadas pelo estreito são de rotina, citando liberdade de navegação.
Fonte: Manila Times