Indonésia proíbe Temu por medo de que pequenas empresas no país sejam ‘destruídas’

O modelo de negócios da Temu de vender diretamente de fábricas para consumidores vai contra a regulamentação de comércio da Indonésia.

A Temu é operada pela PDD Holdings, que também detém a varejista online popular Pinduoduo (banco de imagens)

A Indonésia manterá sua proibição sobre a plataforma de comércio eletrônico Temu devido a temores de que ela possa interromper os negócios de pequeno e médio porte do país, disse Budi Arie Setiadi, ministro de Comunicações e Informática.

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O marketplace global é operado pela PDD Holdings, que também detém a varejista online popular Pinduoduo.

Autoridades indonésias estão em alerta para a entrada da Temu na maior economia do Sudeste Asiático nos últimos meses.

Seu modelo de negócios de vender produtos diretamente de fábricas para consumidores vai contra a regulamentação de comércio da Indonésia que exige um intermediário ou distribuidor, disse o diretor-geral de comércio doméstico do Ministério do Comércio, Isy Karim, anteriormente.

Budi disse em Jacarta na terça-feira (1º) que permitir a Temu na Indonésia poderia afetar a economia e sociedade.

Não, a Temu não pode entrar porque ela prejudica a economia, especialmente as pequenas e médias empresas. Não daremos chance”, disse ele, como divulgado pelo iNews.

Desde setembro de 2022, a Temu tenta se registrar junto ao Ministério da Lei e de Direitos Humanos para direitos de marca, disse Fiki Satari, funcionário especial para Empoderamento de Economia Criativa no Ministério de Cooperativas e Empresas de Pequeno e Médio Porte, em agosto.

Seu registro não foi aprovado porque já havia um negócio usando o nome.

A Temu, que está disponível em 60 países, entrou no Sudeste Asiático no ano passado, começando com as Filipinas, Malásia e expandiu para a Tailândia em julho deste ano.

Fonte: Channel News Asia

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Aviões do Japão chegam à Jordânia em preparação para evacuação no Líbano

Publicado em 4 de outubro de 2024, em Notícias do Mundo

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, há atualmente 50 japoneses no Líbano. Dois indivíduos já deixaram o país através de uma embarcação fretada.

Os aviões de transporte C-2 aterrissaram em um aeroporto jordaniano após partirem de uma base na província de Tottori na manhã de quinta-feira, 3 de outubro de 2024 (NHK)

Duas aeronaves da Força Aérea de Autodefesa do Japão (FAAJ) chegaram à Jordânia para a possível evacuação de cidadãos japoneses do Líbano, disse o Ministério da Defesa nesta sexta-feira (4), em meio à escalada do conflito entre Israel e o grupo apoiado pelo Irã, o Hezbollah.

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Os aviões de transporte C-2 aterrissaram em um aeroporto jordaniano após partirem de uma base na província de Tottori na manhã de quinta-feira (3).

Uma outra aeronave deve viajar para a Grécia como parte de esforços para fornecer flexibilidade operacional e dispersar risco.

“Em cooperação com ministérios e agências relevantes, daremos prioridade à segurança de nossos cidadãos no exterior”, disse o ministro da Defesa, Gen Nakatani, em uma coletiva de imprensa em Tóquio, enquanto evitou dar mais detalhes sobre a operação, como rotas e cronogramas.

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, há atualmente 50 japoneses no Líbano. Dois indivíduos já deixaram o país através de uma embarcação fretada organizada pelo governo e chegou ao Chipre no dia anterior.

A situação no Líbano piorou nos últimos dias, com as forças israelenses iniciando operações terrestres limitadas contra o Hezbollah na terça-feira (1º) em sua primeira invasão ao Líbano desde 2006.

Isso seguiu ataques israelenses em Beirute que teriam matado o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e uma série de explosões dirigidas. Em retaliação, o Irã lançou mísseis balísticos em Israel na terça-feira.

Na sexta-feira passada, o ministro da Defesa, Minoru Kihara, ordenou que a FAAD enviasse aviões para uma possível missão de evacuação.

O Japão conduziu operações para retirar seus cidadãos pelo ar de locais com problemas no exterior em 8 ocasiões, incluindo 2 vezes em Israel após um ataque surpresa na nação pelo grupo militante palestino Hamas há 1 ano.

Fonte: Mainichi

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