Imagem ilustrativa de um sismógrafo (PM)
Desde a segunda quinzena de setembro, tem havido uma série de terremotos com epicentros na costa oeste da província de Ishikawa.
As atividades sísmicas estão aumentando na costa oeste da província, com terremotos ocorrendo um após outro, como na terça-feira (8), às 9h26 e às 9h35. Desde 29 de setembro foram registrados 5 sismos de magnitude igual ou superior a 1.
Segundo o professor Yoshihiro Hiramatsu, especialista em sismologia da Universidade de Kanazawa (Ishikawa), a área onde ocorreu o terremoto fica fora da área do epicentro do terremoto da Península de Noto no 1.º dia do ano, e fica próxima à falhas Hakui-oki leste e Hakui-oki oeste, sujeitas a uma avaliação de longo prazo por parte do governo.
O professor Hiramatsu analisa que a força que move as tensões e a falha geológica que causou o forte terremoto no Ano Novo deste ano aumentou e que o impacto é particularmente grande nos lados leste e oeste da área do epicentro.
Além disso, desta vez, a atividade sísmica está aumentando na área marítima a oeste da área do epicentro do forte terremoto do Ano Novo. “Precisamos de ter cuidado com a ocorrência de um grande sismo no futuro”, analisou.
Além disso, grandes falhas ativas, como da zona de Ochigata, da zona de Morimoto-Togashi, que corre diretamente abaixo do centro da cidade de Kanazawa, e da zona da planície de Tonami, na província de Toyama, estão enfrentando tensão semelhante, por isso, poderão ocorrer fortes sismos no futuro.
A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) designou nomes para os epicentros para cada região dos locais onde ocorreram os sismos. Na costa da província de Ishikawa, a área costeira perto da cidade de Shika até perto da cidade de Suzu é chamada de “Fora da Península de Noto”, e a outra área ao sul das proximidades da cidade de Hakui é definida como a “costa oeste da província de Ishikawa”.
A recomendação é revisar a mochila de emergência e estar atento aos alertas emitidos pelas autoridades legais.
Infográfico das 22 falhas geológicas perto de Ishikawa e Toyama (JNN)
Fonte: MRO/JNN
