O número para os 6 primeiros meses do ano, sem incluir estrangeiros, reflete que a taxa de nascimentos continua a mínimas recordes nos últimos anos.
A taxa de nascimentos no Japão continua a mínimas recordes nos últimos anos (ilustrativa/banco de imagens)
O número de nascimentos no Japão em 2024 provavelmente ficará abaixo de 700 mil pela primeira vez após dados do governo terem mostrado na terça-feira (5) que no primeiro semestre ele caiu 6,3% ante o ano anterior para 329.998.
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Sem incluir estrangeiros, o número para os 6 primeiros meses do ano reflete que a taxa de nascimentos continua a mínimas recordes nos últimos anos, visto que mais pessoas escolhem não se casar ou deixam para se unir oficialmente a alguém ou ter filhos tarde na vida.
O número de mortes no primeiro semestre aumentou 1,8% ante o mesmo período do ano passado, totalizando 800.274, e a diminuição natural, subtraída do número de nascimentos, situou-se a 470.276, de acordo com dados do Ministério da Saúde, trabalho e Bem-Estar.
Com sua população encolhendo pelo 15º ano consecutivo em 2023, o Japão enfrenta escassez de mão de obra que ameaça a sustentabilidade de sistemas de segurança social, como cuidados da saúde e aposentadoria, enquanto serviços de governos locais podem colapsar.
O governo busca aumentar a taxa de nascimentos ao expandir as ajudas para cuidados infantis e oferecer benefícios para licença paternidade, dentre outras medidas, visto que ele considera o período até o início dos anos 2030 a “última chance” de reverter a crise de nascimentos.
O número comparável de nascimentos no primeiro semestre de 2023 foi de 352.240, com o total de ano completo a 727.277.
Dados preliminares divulgados pelo ministério em agosto mostraram que o número de bebês nascidos no Japão, incluindo de estrangeiros, assim como de cidadãos japoneses que moram no exterior, caiu 5,7% ante o anterior, totalizando 350.074 no período de janeiro a junho.
Fonte: Mainichi