O japonês condenado, na ocasião em que foi preso, em 2018 (arquivo da NTV)
O japonês 勝田州彦, 45, o qual cumpre pena de prisão perpétua, irá responder por mais um caso ocorrido na província de Hyogo, há 17 anos, como suspeito de tentativa de homicídio de uma vítima que na época era aluna do 4.º ano primário, deixando-a com ferimentos graves por esfaqueá-la, em setembro de 2006.
Na quinta-feira (7), recebeu a ordem de prisão pela Polícia da Província de Hyogo, depois que no dia anterior, quarta-feira (6), ele mesmo teria admitido esse crime. Foi transferido da Penitenciária de Kobe para a Delegacia de Tatsuno para ser interrogado, na manhã de quinta-feira.
Relatou que feriu a menina com uma faca mas não tinha a intenção de matá-la.
Prisão perpétua por assassinato de uma menina
Ele foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de uma menina que frequentava o terceiro ano primário na cidade de Tsuyama (Okayama), “dando soco no estômago para vê-la sofrer”, segundo seu depoimento. O assassinato ocorreu em setembro de 2004.
Tatsuno já tinha antecedentes criminais antes desse assassinato. Em 2000 agrediu várias meninas com idade de cerca de 10 anos, na cidade de Akashi (Hyogo), dando socos no estômago, além dos atos de indecência. Foi condenado, mas cumpriu a pena em liberdade.
Rigidez na educação
Tanto o pai quanto a mãe eram policiais e sabe-se que recebeu uma educação rígida.
Era obcecado por animes com lindas personagens femininas, e começou a se automutilar esfaqueando-se no abdômen após ter sofrido bullying no ginásio.
Depois de formado no colegial ingressou nas Forças de Autodefesa, mas em um ano deixou a academia. Depois disso, foi pulando de galho em galho nos empregos que arrumava.
Eventualmente, ficava sexualmente excitado com as imagens de uma menina ou garota e também de sangramento no abdômen, fazendo com que sua automutilação se tornasse em violência contra outras pessoas.
Fontes: Sankei, NTV e NHK
