O ex-gerente do hotel Material, em Higashiyama, cidade de Quioto (província homônima), que pediu a um cliente que cancelasse a reserva devido à possibilidade de ele ser militar israelense, entrou com uma ação alegando que foi demitido injustamente após se recusar a assinar um compromisso de fidelidade.
Em junho deste ano, o brasileiro ジェロニモ・ヴェレ・ゲレス, 42 anos, trabalhava como gerente desse hotel. Nessa ocasião, teria dito para o homem que pode ser membro do exército israelense que “o hotel não pode correr o risco de ser cúmplice em crimes de guerra” e pediu para cancelar a reserva.
A empresa gestora ordenou-o a assinar um compromisso por escrito que afirmava: “De agora em diante, trabalharei sem priorizar as minhas crenças pessoais”, e se não cumprisse, seria transferido para uma empresa afiliada, uma indústria de demolição. Quando recusou ambos, foi demitido em julho por “violar as regras de trabalho”.
Quanto à sua demissão, o brasileiro entrou com uma ação judicial contra a empresa gestora, na segunda-feira (11), visando invalidá-la, alegando que “o motivo do desligamento não foi especificado”.
A empresa gestora não quis emitir comentário.
Fontes: Mainichi e KTV