Foto ilustrativa de cédulas de 10 mil ienes (PM)
O governo está considerando uma medida de apoio que deverá ser lançada em breve dentro de um pacote econômico para dar suporte aos constantes aumentos de preços, o qual deverá ser aprovado até o fim deste mês de novembro.
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Anteriormente, a imprensa já havia noticiado sobre a grande possibilidade de voltar a subsidiar as contas de energia elétrica e gás em relação ao consumidor final, entre janeiro e março.
Agora o que se fala é incluir um benefício no valor de 30 mil ienes para as famílias de baixa renda, isentas do imposto de residência, com adicional de 20 mil ienes por criança.
Porém, em relação ao subsídio à gasolina que se encerraria no fim do ano e não iria continuar, o pensamento é de reduzi-lo mas dar continuidade. Já foram gastos um total de 11 trilhões de ienes, e deverá aumentar ainda mais.
A proposta foi apresentada ao Partido Liberal Democrata (PLD) e ao Partido Komeito, na quarta-feira (13).
A lei do orçamento suplementar, que é compilada com base em medidas econômicas, deverá ficar atualmente na faixa dos 13 trilhões de ienes. Contudo, o partido no poder (PLD), pretende incorporar as reivindicações do Partido Democrático para o Povo (PDP) no pacote econômico, o que fará o montante aumentar ainda mais.
Serão consideradas as medidas para o “muro de 1,030 ienes” solicitadas pelo PDP, o qual apela à inclusão nesse pacote, mas o partido no poder quer discutir o assunto durante as conversações sobre a reforma fiscal. A questão deverá entrar em pauta primeiro nas discussões bipartidárias na quinta-feira (14).
O “muro de 1,03 milhão de ienes” refere-se à renda anual a partir da qual o imposto de renda começa a ser cobrado sobre salários de arubaito.
Se em uma família, o filho e/ou a esposa obtém um rendimento anual que excede 1,03 milhão de ienes, passam a não ser mais dependentes do marido/pai e terão que pagar impostos.
Fontes: Nikkei, Mainichi e Asahi