No sábado (15), a polícia informou que prendeu um homem desempregado, 宮田慎司, japonês, 42, residente em Sumiyoshi-ku, cidade de Osaka (província homônima), por suspeita de homicídio.
No domingo (17), já foi encaminhado para a promotoria.
“Não sou do tipo que é violento e não faria isso contra uma criança tão pequena. Não tive intenção assassina”, teria negado o suspeito.
De acordo com a polícia, entre 15h35 e 19h10 de 13 de outubro, teria usado de violência e tirado a vida de sua filha de um mês de idade.
Por volta das 19h40, ele ligou para o 119, dizendo que “dei banho na minha filha e ela parou de respirar”. Quando os paramédicos chegaram a bebê estava em condição de parada cardiorrespiratória e foi a óbito no hospital na manhã do dia seguinte, 14 de outubro.
O corpo da bebê Mana foi encaminhado para autópsia médico-legal, cujo resultado determinou que a causa foi por encefalopatia hipóxica por parada cardiorrespiratória, causada por hemorragia subaracnóidea traumática e fratura de crânio. Ou seja, a fratura no crânio teria sido causada por violência do pai.
Mais duas ordens de prisão
No mesmo dia em que o suspeito supostamente agrediu a bebê, também teria agredido o filho mais velho, de um ano de idade, causando hematomas no rosto, e recebeu outra ordem de prisão no dia seguinte por suspeita de agressão. Os ferimentos do filho mais velho não são fatais.
A esposa do japonês suspeito disse, durante o interrogatório voluntário que “quando saí para trabalhar por volta das 15h30 do dia 13, nenhum dos filhos estava ferido. Mas, quando voltei por volta das 20h30 vi que o mais velho tinha hematomas no rosto”.
A polícia investiga se o marido dela cometia os atos de violência enquanto saía para trabalhar.
Além disso, a polícia encontrou fragmentos de uma planta na casa do suspeito Miyata. Após o exame revelar que se tratava de maconha, foi preso novamente em 4 de novembro por suspeita de porte.
Fontes: Asahi, ABC TV e ANN