Com o número de passageiros se recuperando no Aeroporto Internacional de Kansai (Osaka) após a pandemia de coronavírus, a quantidade de malas abandonadas ou descartadas em seus terminais está em alta novamente, colocando um peso a mais no trabalho de funcionários.
Quando malas são coletadas é necessário confirmar que elas não representam perigo, o que requer uma inspeção demorada que leva até 20 minutos, e o custo de descarte também é incorrido.
Um funcionário do aeroporto encorajou o uso de um serviço que aceita malas desnecessárias de passageiros, enfatizando, “Jamais as abandone (nos terminais)”.
Malas são descartadas perto de latas de lixo ou deixadas em vários locais no aeroporto, como áreas de reembalagem de bagagem e escadas onde não há muito movimento de pessoas.
Acredita-se que na maioria dos casos, os viajantes largam suas malas para trás após comprarem uma nova ou porque elas estão quebradas.
O abandono e descarte de malas no Aeroporto de Kansai vinha sendo um problema mesmo antes da pandemia de coronavírus.
De acordo com a operadora Kansai Airports Co., houve 549 casos de abandono no ano fiscal de 2018 e 716 no de 2019.
O número caiu para 148 em 2022 porque o fluxo de viajantes diminuiu durante a pandemia.
Com a recuperação no número de passageiros, as ocorrências estão em alta novamente, com 477 casos em 2023 e 273 entre janeiro e junho de 2024.
Em 2018, o aeroporto começou a oferecer um serviço que aceita malas usadas gratuitamente.
Elas são coletadas no balcão de informações no segundo andar do prédio do Terminal 1, onde viajantes apresentam suas passagens e passaporte e assinam um contrato estipulando acordo de renúncia.
O serviço processou 22 casos no ano fiscal de 2020, 27 no de 2021, 171 no de 2022 e 507 no de 2023. O número vem aumentando desde o fim da pandemia de coronavírus.
Fonte: Mainichi