Escaladores que usam a trilha mais popular no Monte Fuji terão que pagar uma taxa dobrada de ¥4 mil (US$26) a partir do próximo verão, visto que o governo provincial de Yamanashi busca combater a superlotação, disse na quinta-feira (19) uma fonte com conhecimento do assunto.
O governo provincial também planeja adiantar o horário de fechamento do portão de entrada na quinta estação da trilha em 2 horas para 14h com o intuito de desencorajar o “bullet climbing”, ou seja, tentar chegar ao cume do Fuji sem descansar.
O plano ocorre quando a província de Shizuoka, que gerencia 3 trilhas até o pico de 3.776m, também está se preparando para impor uma taxa de escalada de ¥4 mil enquanto restringe acesso na trilha a partir das 14h com início no próximo verão.
O Monte Fuji, designado como Local de Patrimônio Mundial da Unesco em 2013, atrai centenas de milhares de alpinistas a cada ano durante sua temporada oficial de escalada de julho ao início de setembro.
Receitas das taxas de escalada serão usadas para cobrir custos com pessoal e medidas de segurança.
A província de Yamanashi parou de solicitar doações de ¥1 mil de escaladores usadas para ajudar na manutenção da montanha, disse a fonte.
O governo de Yamanashi introduziu a taxa de ¥2 mil para escalar a montanha e um limite de 4 mil alpinistas por dia neste ano.
Um portão foi instalado na quinta estação da trilha Yoshida, restringindo acesso das 16h às 3h do dia seguinte, com exceção para escaladores com reservas em cabanas na montanha.
Fonte: Mainichi