Sistema de tratamento médico de alto custo: governo pretende melhorar o teto

Esse sistema beneficia quem faz tratamento médico caro, pois o paciente desembolsa mas o governo devolve o que excede.

Foto ilustrativa de criança em tratamento hospitalar (PM)

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) decidiu aumentar o limite máximo do Sistema de Despesas Médicas de Alto Custo, que limita a um determinado valor os custos diretos dos pacientes com despesas médicas elevadas, com início previsto em agosto de 2025. 

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Para aqueles na categoria de renda média anual de aproximadamente 3,7 a 7,7 milhões de ienes, o aumento será de aproximadamente 8 mil ienes por mês.

O Sistema de Despesas Médicas de Alto Custo beneficia a pessoa inscrita no seguro de saúde público a pagar do próprio bolso uma determinada quantia de despesas médicas em um mês, e o valor excedente será reembolsado. Isso depende de alguns fatores como idade e renda anual, para que os pacientes não se sobrecarreguem ao receber tratamentos de custo elevado.

Paciente paga o tratamento, mas é reembolsado se passar do teto

Foto ilustrativa de carteira com 10 mil ienes (PM)

O sistema funciona da seguinte forma: primeiro se paga as despesas médicas no balcão da instituição médica. Se o valor do mês exceder o limite, se pode solicitar o pagamento de parte das despesas do tratamento de alto custo e solicitar o reembolso da diferença. Assim, a despesa máxima para o paciente será de:

  • Na categoria de renda média anual de aproximadamente 3,7 a 7,7 milhões de ienes, essa fatia será aumentada em 8,1 mil ienes, passando a aproximadamente 88,2 mil ienes por mês. Supondo que as despesas hospitalares tenham sido de 184,5 mil ienes, depois de se inscrever no sistema, receberá o reembolso da diferença de 96,3 mil ienes.
  • Para quem ganha anualmente de 7,7 a 11,6 milhões de ienes, aumento será de 21 mil ienes, passando a cerca de 188,4 mil ienes   

Esse sistema é importante para as pessoas que fazem cirurgia de emergência ou inesperada, tratamento prolongado de alguma doença e internação por algum período. Em japonês é chamado de 高額療養費制度 (kougaku ryoyohi seido). 

Espera-se que essa revisão seja finalizada esta semana.

Fonte: NHK

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Mãe e filha brasileiras querem ser alunas da escola ginasial noturna em Shiga

Publicado em 24 de dezembro de 2024, em Sociedade

Mãe e filha brasileiras se interessam em voltar a estudar na primeira escola ginasial noturna a ser oferecida em Shiga.

Sessão informativa sobre a primeira escola ginasial noturna em Shiga (Yomiuri)

No domingo (22), foi realizada a segunda sessão informativa para os interessados na primeira turma da escola ginasial noturna da província de Shiga, que a cidade de Konan abrirá no começo do ano letivo de 2025, em abril, e cerca de 20 pessoas compareceram.

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A escola noturna era um local de aprendizagem para aqueles que não podiam receber a educação obrigatória durante o período caótico do pós-guerra. Quando a Lei sobre a Garantia de Oportunidades Educacionais, que estipula a garantia de oportunidades de aprendizagem equivalentes à escolaridade obrigatória, independentemente da idade ou nacionalidade, entrou em vigor em 2017, o estabelecimento de oportunidades educativas progrediu em vários locais e, nos últimos anos, com o aumento na população estrangeira, também cresceu o interesse.

Quando o conselho da província de Shiga mostrou interesse em instalar uma escola ginasial noturna, a prefeitura de Konan, onde residem muitos estrangeiros, foi a que se prontificou.

Para se tornar aluno basta ter idade igual ou superior a 16 anos e a escola aceitará 30 pessoas, incluindo aquelas que não concluíram o ginásio, as que terminaram mas que queiram reaprender porque se absteve das aulas e aos estrangeiros

As aulas acontecem nos dias úteis, das 17h30 às 21h. Cada aula tem duração de 40 minutos e os alunos estudam as mesmas 9 disciplinas do ginásio, com 4 aulas por dia. Um curso de japonês também será estabelecido para aumentar o número de aulas do idioma.

Brasileiras querem ser alunas 

As aulas serão ministradas nas salas de estilo japonês e laboratórios de informática da Escola Ginasial Kosai, sendo que as mensalidades e os livros didáticos são gratuitos.

Uma brasileira sansei, de 19 anos, nascida no Japão e residente na cidade, que trabalha como intérprete em uma escola primária, mudou para uma escola brasileira quando estava no meio do curso ginasial japonês e quer voltar a ser aluna. “Quero estudar novamente (em uma escola japonesa) para me tornar professora no Japão”, disse com grandes expectativas.

A sua mãe, 49 anos, também pretende se matricular.

Fontes: Yomiuri e Asahi

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