Morre Jimmy Carter aos 100 anos, ex-presidente dos EUA e Prêmio Nobel da Paz

Um dos jornais dos Estados Unidos escreveu que Jimmy Carter foi o melhor presidente de todos os tempos. Leia a breve história desse homem incrível!

Jimmy Carter (NHK)

Segundo os familiares de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, ele morreu aos 100 anos em sua cidade natal, em Plains, na Geórgia, nos Estados Unidos, no domingo (29), no horário local.

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Jimmy Carter esteve à frente da Casa Branca como o 39.º presidente, de 1977 a 1981, e foi ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2022. 

“Os vínculos da nossa humanidade comum são maiores do que as divisões de nossos medos e preconceitos. Deus nos deu a capacidade de escolher. Nós podemos escolher por aliviar o sofrimento. Nós podemos escolher por trabalhar juntos pela paz. Nós podemos fazer essas mudanças. E devemos”, disse Carter na ocasião.

Philémon Yang, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), lembrou a atuação do ex-líder dos Estados Unidos como estadista, humanitário e campeão da paz.

Yang também ressaltou o que classificou de “trabalho extraordinário” de Carter desde os Acordos de Camp David entre árabes e israelenses em 1978. O tratado de paz, facilitado pela ONU, foi firmado entre os presidentes Jimmy Carter, dos Estados Unidos, Anwar Sadat, do Egito, e o primeiro-ministro de Israel, Menachen Begin, levando à paz entre Israel e Egito, no ano seguinte.

Jimmy Carter, de fazendeiro de amendoim a presidente

O The Sunday Times escreveu em seu obituário que Jimmy Carter foi o melhor presidente que os Estados Unidos já teve. 

“Meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta”, disse Chip Carter, filho do ex-presidente. “Meus irmãos, minha irmã e eu o compartilhamos com o resto do mundo por meio dessas crenças comuns. O mundo é nossa família por causa da maneira como ele uniu as pessoas, e agradecemos por honrar sua memória continuando a viver essas crenças compartilhadas.” 

Em novembro de 2023, a sua esposa faleceu na casa que os dois construíram juntos em 1961 quando assumiu o negócio de depósito de amendoim de seu pai e estava apenas começando a considerar uma carreira política.

Jimmy Carter (Af Ukendt/New-York Historical Society/gave fra John R. Monsky og Jennifer Weis Monsky . Licens: CC BY NC SA 4.0)

James Earl Carter Jr. nasceu em 1º de outubro de 1924, em Plains, filho de Earl Carter, e do armazém de amendoim que serviu na Assembleia Legislativa da Geórgia. Cresceu em uma fazenda de amendoim e se formou na Academia Naval dos EUA. Depois de fazer pós-graduação em física nuclear, ele se tornou um pioneiro na introdução de energia nuclear em submarinos.

Quando seu pai morreu em 1953, Carter renunciou à sua comissão naval e assumiu a operação das fazendas de amendoim da família com Rosalynn, sua namorada da cidade natal. Depois de um início difícil, o negócio floresceu, e Carter se tornou cada vez mais ativo em assuntos comunitários e política.

Depois de cumprir um único mandato na Casa Branca, o democrata Jimmy Carter se tornou uma das figuras mais duráveis ​​da política americana moderna. Deixou a Casa Branca aos 56 anos, e manteve o status de ex-presidente por mais tempo do que qualquer um na história dos Estados Unidos e, em 2019, ultrapassou George H. W. Bush como o ex-presidente vivo mais velho do país.

Em fevereiro de 2023, ele anunciou que estava encerrando a intervenção médica e se mudando para cuidados paliativos.

Jimmy Carter e esposa Rosalynn 

Deixou a Casa Branca mas nunca a democracia, a paz e saúde do mundo.

Jimmy Carter quando foi eleito em 1976, junto com a esposa e filha (The National Archives. Licens: CC BY 2.0)

Jimmy e Rosalynn Carter estabeleceram o Carter Center em Atlanta, sua base por décadas enquanto trabalhavam em saúde global e democracia. Ele ajudou a negociar o fim da longa guerra civil na Nicarágua entre os rebeldes Contra e os sandinistas. Ele se encontrou com líderes norte-coreanos para tentar acabar com seu programa de armas nucleares. Ele mediou conflitos na Etiópia, Libéria, Haiti, Bósnia, Sudão, Uganda e Venezuela. Ele liderou dezenas de delegações de observadores internacionais a vários países para ajudar a garantir que as eleições fossem livres e justas.

Por décadas, o Carter Center também liderou uma campanha internacional para erradicar a doença do verme da Guiné, uma doença tropical devastadora que em 1986 afligiu cerca de 3,5 milhões de pessoas na África e na Ásia. Em 2020, estava à beira da erradicação; apenas 27 casos foram relatados em seis países africanos.

Por uma semana a cada ano, os Carters se voluntariaram para a Habitat for Humanity, um grupo de caridade que reforma e constrói casas para pessoas pobres ao redor do mundo.

Ele também escreveu mais de 30 livros — alguns controversos sobre os territórios palestinos e o Oriente Médio e outros menos controversos sobre memórias de Natal e pesca com mosca. Publicou uma coleção de seus poemas e uma coleção de suas pinturas. Repetidamente, voltou a escrever sobre as lições e demandas de sua fé cristã.

Fontes: NHK, ONU, The Times e USA Today

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Brasil deixa de emitir vistos de trabalho para BYD após resgate dos trabalhadores

Publicado em 30 de dezembro de 2024, em Brasil

O governo do Brasil informou que suspendeu a emissão de vistos de trabalho para a montadora chinesa.

Foto ilustrativa do logo da BYD (PM)

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que deixou de emitir temporariamente os vistos de trabalho para a empresa BYD, informou no sábado (28). 

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A medida é preventiva e válida até que a montadora se explique na justiça.

No dia anterior, o Ministério da Justiça do Brasil anunciou que revogará as autorizações de residência dos trabalhadores caso sejam confirmadas fraudes nos canteiros de obras. 

A maior empresa de veículos elétricos (VE) da China, BYD, resolveu a questão dos 163 trabalhadores chineses sendo forçados a trabalhar em “condições análogas à escravidão” nas obras de uma fábrica que está sendo construída em Camaçari (Bahia), no Brasil.

BYD reafirma que não tolera desrespeito às leis do Brasil

Em 23 deste mês, os funcionários do Ministério Público do Trabalho (MPT) fizeram o resgate dos 123 chineses que trabalhavam no canteiro de obras. Também destacou que os trabalhadores foram vítimas de tráfico internacional de pessoas.

No mesmo dia, a BYD anunciou o rompimento do contrato com a empresa terceirizada, a  construtora Jinjiang, que confiscou os passaportes dos trabalhadores e restringiu a liberdade.

“A BYD Auto do Brasil reafirma que não tolera desrespeito à lei brasileira e à dignidade humana. Diante disso, a companhia decidiu encerrar imediatamente o contrato com a empreiteira para a realização de parte da obra na fábrica de Camaçari (BA) e estuda outras medidas cabíveis. A BYD Auto do Brasil reforça que os funcionários da terceirizada não serão prejudicados por essa decisão, pois vai garantir que todos os seus direitos sejam assegurados”, diz um trecho da nota.

Todos os trabalhadores resgatados foram transferidos para os hotéis da região, informou a montadora.

Fontes: Saitama Shimbun, Poder 360 e Jovem Pan

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