Crescimento salarial que supera inflação é essencial para crescimento sustentável na economia (ilustrativa/banco de imagens)
Cerca de 80% das grandes empresas no Japão esperam que a economia doméstica continue a crescer em 2025, mantendo-se otimistas sobre o progresso de aumentos salariais e uma recuperação nos gastos dos consumidores, mostrou uma pesquisa divulgada pelo jornal Mainichi nesta sexta-feira (3).
Na pesquisa com 114 companhias conduzida entre o fim de novembro e meados de dezembro, 78% disseram que esperam crescimento moderado, comparadas com 73% que haviam previsto expansão ou expansão moderada um ano antes.
Em um questionário de múltipla escolha perguntando por que as companhias esperam crescimento, as razões comumente citadas foram recuperação no consumo individual a 88%, seguida por aumentos salariais a 81%.
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Enquanto isso, 16% das companhias esperam que a economia do Japão continue inalterada, enquanto 2% disseram que contrairá moderadamente, destacando preocupações persistentes sobre o impacto de preços em alta.
Crescimento salarial que supera inflação é essencial para crescimento sustentável na economia, particularmente quando o país enfrenta uma escassez cada vez mais complicada de mão de obra.
Das empresas entrevistadas, 46% disseram que estão considerando ou planejando aumentos salariais em 2025, enquanto 45% ainda estão indecisas.
Preocupações mais comumente citadas em relação às políticas de Trump
Durante o primeiro mandato presidencial dos EUA de Donald Trump de 2017 a 2021, atritos comerciais com a China e aumentos de tarifas causaram interrupções significantes na economia global.
Quando questionadas sobre o impacto comercial em potencial de uma segunda presidência de Trump, 13% das empresas disseram que provavelmente seria negativa, enquanto 3% disseram que se inclinaria para o lado positivo. Cerca de um terço estava incerta.
As preocupações mais comumente citadas em relação às políticas de Trump foram tarifas a 65%, seguidas por políticas energéticas e ambientais a 50% e políticas de segurança econômica em relação à China a 46%.
Fonte: Mainichi
