
A invocação da Lei de Inimigos Estrangeiros causou controvérsia nos EUA e conflito entre os tribunais e a administração de Trump (banco de imagens)
A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, diz que deportou centenas de alegados membros de gangue ao invocar a “Lei de Inimigos Estrangeiros” de tempo de guerra, apesar de uma ordem judicial para impedir a ação.
No sábado (15), Trump assinou uma proclamação para invocar a lei, visando o que ele se referiu a membros de gangues venezuelanos nos EUA. A Casa Branca os chama de uma ameaça direta à segurança nacional.
A Lei de Inimigos Estrangeiros permite que o presidente detenha ou deporte os cidadãos de uma nação inimiga em um tempo de guerra sem serem submetidos a procedimentos judiciais normais. Ela foi usada para deter imigrantes do Japão e de outros lugares durante a Segunda Guerra Mundial.
Também no sábado, um tribunal federal em Washington emitiu uma ordem bloqueando temporariamente as deportações sob o ato. O tribunal também ordenou que quaisquer aviões transportando migrantes retornassem aos EUA imediatamente.
O tribunal citou a possibilidade de que condições exigidas para aplicar a lei podem não ter sido cumpridas nesse caso.
O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse em uma declaração no sábado que os EUA enviaram centenas de membros de uma gangue venezuelana para El Salvador, o qual concordou alojá-los em cadeias.
O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, escreveu em um post na mídia social, “Hoje, os primeiros 238 membros da organização criminal venezuelana, Tren de Aragua, chegaram ao nosso país”.
Ele descreveu a ordem do tribunal dos EUA para impedir o voo de deportação como “muito tardia”.
A invocação da Lei de Inimigos Estrangeiros causou controvérsia nos EUA e conflito entre os tribunais e a administração de Trump.
Fonte: NHK