
Lufthansa e Air France anunciam desvio de voos do Paquistão devido a tensões com a Índia (banco de imagens)
A Air France e a Lufthansa da Alemanha estavam entre as aéreas globais que estão evitando o espaço aéreo paquistanês, disseram as companhias e sites de rastreamento de voos na segunda-feira (5).
A decisão ocorre enquanto as tensões entre os vizinhos nucleares Índia e Paquistão continuam elevadas após um ataque mortal em Kashmir no mês passado.
A Índia tomou medidas como fechar seu espaço aéreo a companhias aéreas paquistanesas, enquanto o Paquistão barrou aquelas de propriedade ou operadas pelo seu vizinho, interrompeu comércio e suspendeu vistos especiais para indianos, embora tenha deixado que aéreas internacionais usassem seu espaço aéreo.
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Aéreas do Grupo Lufthansa estão “evitando o espaço aéreo paquistanês até nova ordem”, disse o grupo em uma declaração a uma agência de notícias, embora isso resulte em tempos de voo mais longos em algumas rotas para a Ásia.
O voo LH760 da Lufthansa de Frankfurt para Nova Déli teve que viajar uma hora e meia a mais do que o normal no domingo (4) porque assumiu uma rota mais longa, mostraram dados do site de rastreamento de voos Fightradar24.
Dados de rastreamento de voos mostraram que alguns aviões da British Airways, Swiss International Air Lines e Emirates estavam sobrevoando o Mar Arábico e então seguindo ao norte em direção à Déli a fim de evitar o espaço aéreo paquistanês.
A Air France disse em uma declaração: “A companhia aérea decidiu suspender sobrevoos no Paquistão até nova ordem”, citando a “recente evolução das tensões” entre Índia e Paquistão.
A aérea disse que estava alterando seu cronograma e planos de voo a destinos como Déli, Bangkok, na Tailândia, e Ho Chi Mihn, no Vietnã, levando a tempos de viagem mais longos.
A Swiss, do Grupo Lufthansa, disse que a companhia aérea vai remarcar passagens gratuitamente para passageiros que perderam voos de conexão.
Companhias aéreas também vêm reagindo aos desenvolvimentos no Oriente Médio.
Empresas europeias e dos EUA cancelaram voos por vários dias depois que um míssil disparado pelos rebeldes Houthi do Iêmen caiu no Aeroporto Ben Gurion, em Israel, no domingo.
Fonte: Channel News Asia







