
Universidade chinesa nega irregularidades em pedido de prova menstrual (ilustrativa/banco de imagens)
Um instituto universitário em Pequim, na China, está enfrentando uma onda de indignação pública após um suposto pedido a uma estudante para que provasse estar menstruando para obter licença médica.
O Gengdan Institute University College, defendeu seu pessoal, alegando que os protocolos foram seguidos, mas também afirmou que o vídeo viral que supostamente mostra o incidente foi “distorcido”.
Em uma declaração subsequente, o instituto advertiu que tomará medidas legais contra qualquer um que “espalhar vídeos não verdadeiros de forma maliciosa”.
Artigos relacionados
O vídeo, aparentemente gravado dentro de uma clínica no campus do Instituto Gengdan, foi postado nas redes sociais em meados de maio e rapidamente gerou indignação, conforme relatado pela BBC.
No vídeo, uma estudante visivelmente frustrada é ouvida questionando um membro da equipe: “Toda mulher menstruada tem que tirar as calças e mostrar a vocês antes de conseguir uma licença médica?”. O funcionário responde: “Basicamente sim. Esta é uma regra da escola”.
A mídia chinesa confirmou a clínica do Instituto Gengdan como o local do incidente alegado. O instituto emitiu uma declaração em 16 de maio afirmando que sua equipe “seguiu o protocolo” durante a interação.
“Eles questionaram a condição física da estudante e, após obter seu consentimento, prosseguiram com um diagnóstico adicional. Nenhum instrumento ou exame físico foi usado”, afirmou a universidade, segundo o South China Morning Post.
No entanto, a reação nas redes sociais contra o colégio tem sido intensa, chamando a regra de invasão de privacidade e um exemplo de controle excessivo sobre a vida dos estudantes.
Um membro da equipe da clínica, identificado apenas pelo sobrenome Xu, disse ao CNR News que a política tinha como objetivo principal conter o uso repetido de licença médica.
O vídeo da estudante e a declaração da escola foram ambos removidos das plataformas de mídia social chinesas, mas clipes e capturas de tela ainda circulam online.
Em sua declaração, o Instituto Gengdan alegou que as imagens estavam ‘distorcidas’ e alertou contra a disseminação de informações falsas.
Fonte: The Independent







