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Justiça do Brasil processa BYD por alegações de trabalho escravo

| Sociedade

BYD e contratantes são processados por uso de trabalho análogo à escravidão e tráfico humano. Promotores buscam R$257 milhões em danos após resgate de 220 trabalhadores chineses na Bahia.

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byd 28 mai 2025 destaque

Promotoria acusa BYD de trazer trabalhadores chineses sob falsos pretextos para fábrica na Bahia (banco de imagens)

Promotores brasileiros anunciaram na terça-feira (27) que estão processando a gigante chinesa de veículos elétricos BYD e dois de seus contratantes por alegações de uso de trabalhadores em condições análogas à escravidão e envolvimento em tráfico humano internacional.

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O escritório dos promotores trabalhistas no estado da Bahia declarou em um comunicado que estão buscando 257 milhões de reais em danos da BYD, da China JinJiang Construction Brasil e da Tecmonta Equipamentos Inteligentes.

A ação judicial surge de uma investigação que levou ao resgate no ano passado de 220 trabalhadores chineses do local de construção da nova fábrica da BYD, localizada na cidade de Camaçari (Bahia).

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Os promotores afirmaram que os trabalhadores foram trazidos ao Brasil sob falsos pretextos e com vistos que não correspondiam aos seus empregos reais.

“As condições de trabalho eram extremamente degradantes. Cinco acomodações eram mantidas pela BYD, JinJiang e Tecmonta. Alguns trabalhadores dormiam em camas sem colchões e tinham seus pertences pessoais misturados com a comida“, disse o escritório dos promotores.

“Havia poucos banheiros, que não eram designados por gênero. Em uma das acomodações, havia um banheiro para 31 pessoas, forçando os trabalhadores a acordarem às 4h para fazer a higiene pessoal antes do trabalho”.

A BYD afirmou em um comunicado que está colaborando com as investigações desde o início e que se pronunciará sobre o caso ao longo do processo.

A empresa também ressaltou que respeita as leis brasileiras e as regulamentações trabalhistas internacionais.

Em dezembro, um porta-voz da montadora chinesa refutou os relatos sobre as más condições no local de construção no Brasil, alegando que as acusações visavam “difamar” a China e as marcas chinesas.

Fonte: AP


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