
Cocaína transferida das cápsulas para os saquinhos (NHK)
No desembarque no aeroporto, a brasileira teria dito que “tô com dor de barriga”, o que despertou a desconfiança da alfândega. No raio-X, foram confirmadas as cápsulas de droga no corpo.
Segundo informação de terça-feira (3) da polícia, a brasileira ラモス・デ・ソウザ・ジェシカ, 35 anos, autônoma e de endereço incerto, foi presa e se tornou ré por tentativa de contrabando de 675,5 gramas de cocaína, avaliado em pelo menos 16,88 milhões de ienes.
Ela desembarcou no Aeroporto Internacional de Kansai (KIX) em abril deste ano e os funcionários da alfândega notaram que parecia nervosa. Na inspeção da bagagem foram encontradas 13 cápsulas de droga escondidas entre as meias.
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Cápsulas de cocaína (NHK)
Encaminhada ao hospital por ter se queixado de dor de barriga, descobriu-se que carregava a droga no estômago e no intestino. Evacuou 74 cápsulas, totalizando 87 unidades, sendo que cada uma continha, em média, 7,8 gramas. As cápsulas eram relativamente grandes para engolir, com cerca de 5 centímetros de comprimento.
As 13 cápsulas de látex teriam sido evacuadas dentro do avião e ela tratou de escondê-las na bagagem.
Esse não foi o primeiro caso de mula do tráfico enviada do Brasil para o Japão. A polícia e a alfândega estão investigando essa rota de contrabando. A ré brasileira teria dito que “não há dúvida do contrabando de cocaína, mas não tive fins lucrativos”.
De acordo com a Alfândega de Osaka, este é o quinto caso desde dezembro do ano passado em que mulas foram presos por contrabando de cocaína do Brasil.

Tamanho da cápsula de cocaína (NHK via Alfândega de Osaka)
Fontes: NHK e ABC







