
Fuzileiro dos EUA condenado por agressão sexual no Japão (ilustrativa/banco de imagens)
Um fuzileiro naval norte-americano, Jamel Clayton, de 22 anos, foi condenado a 7 anos de prisão pelo Tribunal Distrital de Naha, após ser considerado culpado de manter relações sexuais não consensuais que resultaram em lesão a uma mulher na província de Okinawa, sul do Japão, em maio do ano passado.
O juiz presidente Kazuhiko Obata descreveu o comportamento de Clayton como “tão perigoso que poderia ter ameaçado sua vida, além de altamente malicioso”.
A sentença imposta foi inferior aos 10 anos de prisão requisitados pela acusação. Durante o julgamento, Clayton alegou ser inocente, afirmando que não tentou manter relações com a vítima nem usou de violência contra ela.
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A defesa já sinalizou que pretende recorrer da decisão. O juiz destacou a sensatez do testemunho da mulher, afirmando que ela apresentava uma ‘concretude e realidade que só a experiência poderia proporcionar”.
O juiz ainda ressaltou que a mulher reportou o incidente à polícia imediatamente e enviou uma mensagem a um amigo algumas horas depois, recontando os eventos que coincidiam com seu depoimento, o que levou à conclusão de que as evidências eram confiáveis.
Visto que Clayton desabotou as calças da mulher, o tribunal reconheceu que ele tinha intenção de manter relações com ela. Mesmo com a resistência da vítima, ele a estrangulou por pelo menos 1 ou 2 minutos, causando um grande sofrimento emocional, segundo o juiz.
Após a sentença, Obata aconselhou Clayton a refletir profundamente sobre suas ações enquanto estiver na prisão e a levar uma vida tranquila após sua libertação.
Conforme a decisão, Clayton agrediu a mulher com propósitos sexuais, envolvendo seus braços em torno do pescoço dela e a sufocando, resultando em ferimentos que levaram cerca de duas semanas para cicatrizar.
Em um caso semelhante de agressão sexual em Okinawa, um aviador de 26 anos da força aérea norte-americana foi condenado a cinco anos de prisão em dezembro passado, decisão esta que também está em apelação.
Fonte: Yomiuri







