
Japão adota estratégias para reduzir desigualdade salarial (ilustrativa/banco de imagens)
O Japão continua enfrentando uma significativa disparidade salarial de gênero, posicionando-se como o país com a maior desigualdade no ranking do G7.
Algumas das principais empresas japonesas estão aumentando os esforços para combater esse problema e promover a mudança. Um novo ranking corporativo publicado pela Nikkei Cross Woman destaca empresas que estão ativamente trabalhando para reduzir as disparidades.
Estratégias detalhadas para a mudança
Esse ranking não lista empresas que aboliram a diferença salarial, mas avalia a seriedade com que estão abordando as causas fundamentais e divulgando estratégias detalhadas para a mudança.
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A análise se baseia em relatórios financeiros de aproximadamente 1,6 mil empresas. No topo da lista está a empresa comercial Sojitz, seguida pelo Sumitomo Mitsui Trust Group e o Mitsubishi UFJ Financial Group.
Essas empresas são notáveis não por terem eliminado a disparidade salarial, mas pela forma aberta como explicam as causas da desigualdade e descrevem passos concretos para reduzi-la.
Apesar desses esforços sinalizarem um progresso positivo, o Japão ainda está atrasado
De acordo com dados da OCDE, o índice médio de salários para mulheres em comparação aos homens é de 88 entre os países membros. Itália e França excedem 90. O Japão, em contraste, permanece abaixo de 80, o pior entre as nações do G7.
Especialistas alertam que grandes lacunas salariais de gênero correlacionam-se com menor produtividade do trabalho. Por sua vez, a produtividade reduzida pode contribuir para a queda na taxa de natalidade do Japão sublinhando a disparidade salarial de gênero não apenas como uma questão social, mas como um risco econômico que pode ameaçar o crescimento futuro.
Fonte: Tokyo TV, News on Japan







