
Dalai Lama completa 90 anos e define processo de escolha de sucessor (banco de imagens)
O líder espiritual exilado do budismo tibetano, o Dalai Lama, afirmou na quarta-feira (2) que seu sucessor será escolhido com base na tradição tibetana, sem qualquer interferência de outros.
A decisão contraria a insistência de Pequim de que irá conduzir a seleção.
A declaração em vídeo foi feita durante uma reunião de monges budistas na cidade de Dharamshala, no norte da Índia, sede do governo tibetano no exílio.
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O 14º Dalai Lama afirmou que o Gaden Phodrang Trust, ou Escritório de Sua Santidade o Dalai Lama, terá a exclusiva autoridade para reconhecer sua futura reencarnação.
Budistas tibetanos acreditam que, quando um monge de alta posição morre, a criança reencarnada será encontrada e se tornará o sucessor.
Um oficial do Trust informou que o laureado com o Prêmio Nobel da Paz está com boa saúde e completa 90 anos no domingo (6). Ele fugiu para a Índia em 1959, após a repressão da China a uma revolta no Tibete.
Pequim considera o Dalai Lama um separatista
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, respondeu à sua declaração, dizendo que a reencarnação do Dalai Lama deve obedecer ao princípio de uma busca doméstica, com aprovação pelo governo central.
Fonte: NHK







