Primeiro-ministro do Japão (NHK)
O governo japonês considera criar uma secretaria que servirá como um centro de comando em prol de uma sociedade ordenada e harmoniosa com os estrangeiros, em meio à aceitação deles se tornando um ponto de discórdia na eleição da Câmara dos Conselheiros.
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, anunciou sua próxima ação relacionada aos residentes vindos de outros países na terça-feira (8). “Com essa secretaria no centro, promoveremos de forma abrangente uma variedade de políticas destinadas a concretizar uma sociedade ordenada na qual possamos coexistir com ele”, disse ele, e instruiu os ministros relevantes do gabinete a considerarem medidas.
O secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, revelou isso em uma coletiva de imprensa.
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Pretende fortalecer as respostas a crimes e atividades ilegais cometidos por residentes estrangeiros no Japão. O governo pretende demonstrar que está totalmente preparado para lidar com a questão, em meio a preocupações crescentes sobre direção imprudente e uso inadequado dos sistemas de previdência social.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar (MHLW), com foco em 150 cidades, distritos, vilas e aldeias, no final de 2024, a taxa de pagamento do seguro nacional de saúde pelos estrangeiros era de apenas 63%. Isso é significativamente menor do que a taxa geral de pagamento (93%), incluindo os japoneses.
À medida que o número de residentes estrangeiros no Japão aumenta, também sobe o número de comportamentos incômodos e outros problemas. O governo planeja pedir que eles se comportem de forma responsável e considerem o fortalecimento das medidas administrativas.
Essa nova secretaria também promoverá políticas relacionadas entre ministérios e agências, além de revisar sistemas e regulamentações relacionadas a estrangeiros.
“A construção de uma sociedade ordenada, na qual possamos coexistir com estrangeiros, é uma das questões políticas importantes que o governo deve abordar, e é um tópico de grande interesse para o público”, disse Hayashi.
Fontes: NHK, Yomiuri e Sankei
