
O ex-presidente Yoon Suk-yeol foi preso novamente e o caso tem gerado grande repercussão na Coreia do Sul (Wikimedia Commons/ Presidential Residence of South Korea)
O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, foi preso novamente nesta quinta-feira (10) por uma equipe especial de promotores.
As acusações incluem suspeita de obstrução de deveres oficiais especiais, além de outras infrações relacionadas à imposição de lei marcial em dezembro. O caso teve grande repercussão por conta do histórico de Yoon.
Em janeiro, ele já havia sido detido e indiciado sob alegações de liderar uma insurreição, mas conseguiu sua liberdade em março deste ano.
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Desde que Lee Jae-myung assumiu a presidência em junho, uma equipe de conselheiros especiais foi constituída para se afastar das investigações governamentais e investigar o ex-presidente de forma independente.
No último domingo (6), a equipe solicitou um mandado de prisão para Yoon, alegando que ele teria instruído o serviço de segurança presidencial a obstruir sua detenção em janeiro passado.
Um tribunal anunciou a concessão do mandado após interrogatório pessoal do ex-presidente, justificando a decisão pela possibilidade de destruição de evidências.
Yoon nega as alegações, afirmando que as investigações são motivadas politicamente e carecem de fundamento.
Há também rumores na mídia de que Yoon teria ordenado que as forças militares sul-coreanas enviassem drones à Coreia do Norte em outubro do ano passado, tentando provocar um ataque externo e justificar a imposição de lei marcial.
Espera-se que a equipe de promotores especiais intensifique suas investigações contra Yoon nos próximos dias.
Fonte: NHK







