
Primeiro-ministro em coletiva de imprensa (NHK)
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, negou sua intenção de renunciar, conforme divulgou a imprensa.
Na tarde de quarta-feira (23), ele se reuniu com três ex-premiês, todos do Partido Liberal Democrata (PLD), do qual ele é presidente. Na reunião que durou mais uma hora e 20 minutos, com Taro Aso, Yoshihide Suga e Fumio Kishida, discutiram os rumos do partido.
“Compartilhamos um forte sentimento de crise e discutimos uma variedade de coisas, incluindo o fato de que um racha no partido nunca deve ocorrer. Não houve nenhuma conversa sobre meu próprio futuro”, explicou Ishiba para os jornalistas.
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Ele também negou veementemente as notícias sobre sua renúncia, dizendo que são falsas e reiterou sua intenção de continuar no cargo. Disse que quer agilizar os esforços para abordar as questões políticas, como responder ao acordo alcançado nas negociações tarifárias entre Japão e Estados Unidos.
“O primeiro-ministro Ishiba ainda tem muitas coisas que quer fazer, como estabelecer uma Agência de Prevenção de Desastres”, disse um alto funcionário do governo para a NHK.
Partido dividido: uma parte quer a renúncia de Ishiba
Após a derrota nas eleições para a Câmara dos Conselheiros, a comissão executiva do PLD realizará uma reunião em 28 deste mês e também deverá revisar a eleição [dentro do partido] no próximo mês.
Enquanto isso, continuam os movimentos dentro do PLD pedindo a renúncia do primeiro-ministro e uma reformulação do poder executivo.
Membros de médio escalão e jovens da antiga facção Motegi começaram a coletar assinaturas pedindo a convocação antecipada de uma reunião conjunta de ambas as casas do parlamento, o órgão decisório do partido, sob a justificativa de que precisam responsabilizar os integrantes pelos resultados das eleições.
Além disso, em uma reunião online realizada pelo Bureau da Juventude do partido, houve repetidos apelos por uma rápida revisão do sistema.
Fonte: NHK







