
Representantes dos trabalhadores em frente ao MHLW pedindo para chegar a 1,5 mil ienes a hora (ANN)
O conselho do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), composto por representantes dos trabalhadores e dos empresários, está discutindo o aumento do salário mínimo deste ano fiscal. Até agora, há uma divergência de opiniões entre as duas classes.
De um lado, dos trabalhadores, pede aumento significativo, enquanto do outro, das empresas, adota uma postura cautelosa.
Na quinta-feira (31), o conselho debateu sobre o assunto desde as 13h até as 20h30, sem consenso. Será necessária a sexta reunião, o que não acontece há 15 anos.
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No ano passado, o valor foi aumentado em 50 ienes, o maior aumento de todos os tempos, chegando à média de 1.055 ienes a hora. O foco deste ano é um aumento ainda maior. Os trabalhadores querem que seja estabelecido o valor de 1,5 mil ienes a hora como média do novo salário mínimo.
O lado dos trabalhadores argumenta que a vida dos que trabalham com salários próximos ao mínimo está extremamente difícil e que é necessário um aumento significativo.
Por outro lado, os empresários adotam uma postura cautelosa, afirmando que muitas pequenas e médias empresas enfrentam um ambiente de negócios difícil, pois não conseguem repassar integralmente o aumento de preços e custos trabalhistas aos seus clientes.
Um aumento expressivo do salário mínimo pode colocar ainda mais pressão sobre suas atividades.
A sexta reunião está sendo realizada na sexta-feira (1.º) e espera-se que o conselho chegue a um consenso.

Gráfico: NHK
Fontes: ANN e NHK







